29.12.14

O Nascimento de Jesus

“O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lc 2:10-14)
Situada entre as colinas da Galileia, a pequena cidade de Nazaré era o lar de José e Maria que posteriormente se tornaram os pais terrestres de Jesus.{VJ 9.1}
José pertencia à linhagem ou família de Davi, e quando saiu um decreto para o levantamento do censo da população, ele teve que ir a Belém, cidade de Davi, para ali registar seu nome. Era uma jornada penosa, dadas as condições em que as viagens eram feitas na época. Maria, que acompanhava seu esposo, sentia-se extremamente fatigada ao subir a colina na qual Belém se localizava. E como desejava um lugar confortável onde pudesse repousar! Mas as hospedarias estavam todas lotadas. Os ricos e orgulhosos estavam bem hospedados, enquanto aqueles humildes viajantes tiveram que encontrar descanso em uma rude estrebaria.
Embora José e Maria não possuíssem bens terrestres, sentiam-se amparados pelo amor de Deus e isso os tornava ricos em paz e contentamento. Eram filhos do Rei celestial que estava prestes a honrá-los de maneira maravilhosa.
Anjos os acompanharam durante a viagem e quando a noite chegava os mensageiros celestes guardavam o seu repouso. Não foram deixados a sós, pois os anjos permaneceram com eles.
Ali, naquela pobre estrebaria, nasceu Jesus, o Salvador, e foi colocado em uma manjedoura. O Filho do Altíssimo, Aquele cuja presença havia inundado as cortes celestiais com Sua glória, repousava em um rude berço.{VJ 10.3}
O líder celestial
Antes de vir à Terra, Jesus fora o Comandante das hostes angelicais. Os mais brilhantes e exaltados filhos da alva anunciaram Sua glória na criação. Em Sua presença, diante do trono, cobriam o rosto e lançavam-Lhe aos pés suas coroas, cantando hinos de triunfo ao contemplarem Seu poder e majestade.
Entretanto, esse glorioso Ser tanto amou o desamparado pecador que tomou sobre Si a forma de um servo para que pudesse sofrer e morrer por nós.
Jesus poderia ter permanecido ao lado do Pai, usando a coroa e as vestes reais, mas por amor a nós trocou as riquezas do Céu pela pobreza da Terra. Ele escolheu renunciar ao posto de Supremo Comandante e à adoração dos anjos que tanto O amavam. Escolheu trocar a adoração dos seres celestes pela zombaria e desprezo de homens ímpios. Por amor a nós, aceitou uma vida de privações e uma morte vergonhosa.
Cristo fez tudo isso para provar o quanto Deus nos ama. Viveu na Terra para mostrar como podemos honrar a Deus através da obediência à Sua vontade. Assim agiu para que, seguindo Seu exemplo, possamos finalmente viver com Ele no lar celestial.
Os sacerdotes e príncipes judeus não estavam preparados para receber Jesus. Sabiam que o Salvador viria em breve, mas esperavam que viesse como um rei poderoso que traria poder e riqueza para a nação. Eram por demais orgulhosos para aceitar o Messias como um bebé indefeso.
Por isso, quando Jesus nasceu, Deus não lhes revelou o grande acontecimento, mas enviou as novas de grande alegria a alguns pastores que guardavam seus rebanhos nas colinas de Belém.
Eram homens piedosos e enquanto cuidavam das ovelhas, conversavam a respeito do Salvador prometido e oravam tão sinceramente por Sua vinda, que Deus enviou-lhes brilhantes mensageiros desde o Seu trono de luz, para lhes contar a respeito das boas-novas.
Num berço de palha
“E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis que vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens, a quem Ele quer bem. E, ausentando-se deles os anjos para o Céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a Criança deitada na manjedoura. E, vendo-O, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito dEste Menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores. Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.” Lucas 2:9-19.
Jesus apresentado no templo
José e Maria eram judeus e seguiam os costumes de sua nação. Quando Jesus completou seis semanas de idade foi apresentado ao Senhor, no templo de Jerusalém.
Essa prática estava de acordo com a lei que Deus havia dado a Israel e Jesus devia ser obediente em tudo. Assim, o próprio Filho de Deus, o Príncipe do Céu, por Seu exemplo, ensina-nos que devemos obedecer.
Apenas o primogénito de cada família devia ser apresentado no templo. Essa cerimônia era para lembrar continuamente um evento que havia ocorrido em um passado distante.
Quando os filhos de Israel eram escravos no Egito, o Senhor enviou Moisés para libertá-los. Ele ordenou que Moisés fosse à presença de Faraó, rei do Egito, e dissesse:
“Assim diz o Senhor: Israel é Meu filho, Meu primogénito... Deixa ir Meu filho, para que Me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que Eu matarei teu filho, teu primogénito.” Êxodo 4:22, 23.
Moisés levou ao rei esta mensagem. Mas a resposta de Faraó foi: “Quem é o Senhor para que Lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel.” Êxodo 5:2.
Então o Senhor enviou terríveis pragas sobre os egípcios. A última delas foi a morte do primogénito de cada família, desde o filho do rei até o do mais pobre que habitava a região.
O Senhor ordenou a Moisés que cada família dos israelitas matasse um cordeiro e com o sangue do animal marcasse a ombreira da porta.
Esse foi o sinal para que o anjo da morte passasse por alto as casas dos israelitas e não tocasse em nenhum deles, exceto os cruéis e orgulhosos egípcios.
O sangue da Páscoa representava para os judeus o sangue de Cristo. No tempo determinado, Deus lhes daria Seu querido Filho como sacrifício, assim como o cordeiro havia sido sacrificado de modo que todo aquele que cresse nEle pudesse ser salvo da morte eterna. Cristo é chamado a “nossa Páscoa”. 1 Coríntios 5:7. Somos redimidos por Seu sangue, através da fé. Efésios 1:7.{VJ 13.2}
Assim, quando cada família israelita trouxesse seu filho primogénito ao templo, deveria lembrar-se de como os filhos foram salvos da praga e como todos poderiam ser salvos do pecado e da morte eterna. A criança, ao ser apresentada no templo, era tomada nos braços e erguida diante do altar.
Desse modo, era solenemente dedicada a Deus. E logo que era devolvida à mãe, seu nome era registrado em um rolo, ou livro, que continha o nome de todos os primogénitos de Israel. Assim também todos os que são salvos pelo sangue de Cristo terão seu nome escrito no livro da vida.
Reconhecendo o prometido
José e Maria trouxeram Jesus ao sacerdote conforme requeria a lei. Todos os dias, pais e mães traziam seus filhos e o sacerdote nada notou de diferente em José e Maria dos outros que vinham dedicar seus primogénitos. Para ele, eram simplesmente gente operária.
Na criança viu apenas um frágil bebé. Ele não podia imaginar que tinha nos braços o Salvador do mundo, o Sumo Sacerdote do templo celestial. Contudo, ele poderia ter sabido, pois se tivesse sido obediente à Palavra de Deus, o Senhor o teria revelado.
Naquela mesma hora, estavam no templo dois servos fiéis de Deus: Simeão e Ana. Ambos haviam dedicado toda a vida ao serviço do Senhor, que lhes revelou coisas que não podiam ser reveladas aos orgulhosos e egoístas sacerdotes.
A Simeão deu a promessa de que não morreria sem ver o Salvador. Assim que viu Jesus no templo, ele soube que aquela criança era o Messias prometido.
Uma luz suave e divina iluminava o rosto de Jesus e, tomando-o nos braços, Simeão louvou a Deus dizendo:
“Agora, Senhor, podes despedir em paz o Teu servo, segundo a Tua palavra; porque os meus olhos já viram a Tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do Teu povo de Israel.” Lucas 2:29-32.
Ana, uma profetisa, “chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém”. Lucas 2:38.
É desse modo que Deus escolhe pessoas humildes para serem Suas testemunhas. Com frequência, aqueles a quem o mundo honra são passados por alto. Muitos são como os líderes e sacerdotes judeus.
Muitos há que estão prontos para servir e honrar a si mesmos, mas pouco se preocupam em honrar e servir a Deus. Por isso Ele não pode escolhê-los para contar aos outros sobre Seu amor e misericórdia.
O príncipe da paz
Maria, mãe de Jesus, meditava em silêncio a respeito da importante profecia de Simeão. Ao olhar o menino em seus braços lembrou-se do que os pastores de Belém haviam dito e seu coração transbordou de gratidão e viva esperança.
As palavras de Simeão trouxeram-lhe à lembrança a profecia de Isaías. Sabia que aquelas maravilhosas palavras referiam-se a Jesus:
“O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte,

26.12.14

A Visita dos Magos

Era desejo de Deus que Seu povo soubesse a respeito da vinda de Seu Filho ao mundo. Os sacerdotes deviam ter ensinado o povo a esperar o Salvador, porém eles próprios não sabiam sobre a vinda do Messias.{VJ 15.1}
Por isso, Deus enviou Seus anjos para anunciar aos pastores que Cristo havia nascido e onde eles poderiam encontrá-Lo.{VJ 15.2}
Assim, quando Jesus foi apresentado no templo, havia ali pessoas que O receberam como o Salvador. Deus preservara a vida de Simeão e Ana para que tivessem o feliz privilégio de testemunhar que Jesus era o Messias prometido.{VJ 15.3}
Deus desejava que não só os judeus, mas também outros povos soubessem que o Messias havia chegado. Em um distante país, no Oriente, habitavam homens sábios que haviam estudado as profecias sobre o Messias e acreditavam que o tempo de Sua vinda era chegado.{VJ 15.4}
Os judeus chamavam esses homens de pagãos, todavia, eles não eram idólatras. Eram pessoas honestas que desejavam conhecer a verdade e fazer a vontade de Deus.{VJ 15.5}
Deus vê o coração, por isso sabia que esses homens eram confiáveis. Estavam em melhores condições de receber a luz do Céu do que os sacerdotes judeus, cheios de orgulho e egoísmo.{VJ 16.1}
Esses sábios eram filósofos. Haviam estudado as obras de Deus na natureza e através delas aprenderam a amá-Lo. Estudavam os astros e conheciam-lhes os movimentos. Apreciavam observar os corpos celestes em sua marcha noturna, e se descobrissem alguma estrela nova considerariam isso como um grande acontecimento.{VJ 16.2}
Uma estrela de anjos
Naquela noite, quando os anjos vieram aos pastores de Belém, os magos notaram uma luz estranha no céu. Era a glória que circundava aquele grupo de anjos. Quando a luz se dissipou, viram no céu o que parecia ser uma nova estrela. Naquele momento, lembraram-se da profecia que diz: “Uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro.” Números 24:17. Seria esse o sinal do Messias prometido? Decidiram acompanhá-la e ver aonde ela os levaria. A estrela guiou-os até a Judéia. Porém, quando se aproximaram de Jerusalém, sua luz tornou-se tão frágil que não puderam mais segui-la.{VJ 16.3}
Supondo que os judeus pudessem indicar-lhes o caminho até o Salvador, os magos entraram em Jerusalém e perguntaram:{VJ 16.4}
“Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a Sua estrela no Oriente e viemos para adorá-Lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta.” Mateus 2:2-5.{VJ 16.5}
Herodes não gostou de ouvir falar de um rei que um dia poderia tomar o seu trono. Então perguntou aos próprios magos quando viram a estrela pela primeira vez. E ele os enviou a Belém, dizendo:{VJ 16.6}
“Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do Menino; e, quando O tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-Lo. Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o Menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o Menino com Maria, Sua mãe. Prostrando-se, O adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-Lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.” Mateus 2:8-11.{VJ 16.7}
Os magos trouxeram ao Salvador as coisas mais preciosas que possuíam. Nisto nos deram exemplo. Muitos oferecem presentes aos seus amigos terrestres, mas nada têm para dar ao Amigo celestial que lhes concede tantas bênçãos. Não devíamos agir assim. Devemos oferecer a Cristo o melhor de tudo o que temos — nosso tempo, nosso dinheiro, nosso amor.{VJ 16.8}
Estamos Lhe ofertando presentes quando damos para confortar os pobres e ensinamos às pessoas a respeito do Salvador. Ajudamos assim a salvar aqueles por quem Ele morreu e tais ofertas Deus abençoa.{VJ 16.9}
Fuga para o Egito
Herodes não havia sido sincero quando disse que queria ir para adorar Jesus. Temia que o Salvador crescesse e se tornasse rei, arrebatando-lhe o trono. Desejava encontrar a criança para matá-la. Os magos preparavam-se para voltar e contar a Herodes. Mas o anjo do Senhor apareceu em sonho, ordenando-lhes que voltassem ao seu país por outro caminho.{VJ 17.1}
“Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o Menino e Sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que Eu te avise; porque Herodes há de procurar o Menino para O matar.” Mateus 2:13.{VJ 17.2}
José não esperou amanhecer; levantou-se no mesmo instante, tomou Maria e o menino e partiu, naquela noite, para uma longa viagem.{VJ 17.3}
Os magos deram valiosos presentes a Jesus, e assim Deus proveu os meios para as despesas da viagem e sua estada no Egito, até o retorno à sua própria terra.{VJ 17.4}
Herodes irou-se quando percebeu que os magos haviam tomado outro caminho para voltar ao seu país. Ele sabia o que Deus havia dito, através de Seu profeta, a respeito da vinda de Cristo.{VJ 17.5}
Sabia como a estrela havia sido enviada para guiar os magos. Mesmo assim, estava decidido a matar Jesus. Em sua ira, “mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo”. Mateus 2:16.{VJ 17.6}
Estranho era que um homem se pusesse a lutar contra Deus! Como deve ter sido pavorosa a cena da matança de crianças inocentes! Herodes havia praticado muitos atos cruéis, mas sua vida ímpia chegaria logo ao fim. Morreu de modo terrível.{VJ 17.7}
José e Maria permaneceram no Egito até a morte de Herodes. Então o anjo apareceu a José e lhe disse: “Dispõe-te, toma o Menino e Sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do Menino.” Mateus 2:20.{VJ 17.8}

18.12.14

Conflitos da Vida Diária

Os mestres judeus haviam estabelecido muitas regras para o povo e exigiam deles a prática de muitas coisas que Deus não havia ordenado. Até mesmo as crianças tinham que aprender a obedecer a tais regras. Jesus, porém, não procurou aprender o que os rabis ensinavam. Ele cuidava em não falar desrespeitosamente desses professores, mas estudava as Escrituras e obedecia às leis de Deus.{VJ 25.1}
Com frequência era repreendido por não proceder como os outros meninos. Então mostrava pela Bíblia o que era correto.
Jesus Se empenhava continuamente em tornar os outros felizes. Como era cortês e bondoso, os rabinos esperavam que um dia Ele Se sujeitasse aos seus ensinos. Porém, não foi assim. Quando pressionado a obedecer às suas regras, Ele mostrava o que a Bíblia ensinava. Tudo o que ela dissesse, Ele estaria disposto a obedecer.
Tal atitude irritava os mestres. Sabiam que suas regras eram contrárias à Bíblia, todavia, exigiam que Jesus obedecesse a elas.
Como não o fizesse, foram se queixar a Seus pais. José e Maria achavam que os rabinos eram pessoas boas e Jesus sofreu pressões, as quais foram difíceis de suportar.
Os irmãos de Jesus tomaram partido dos rabinos. As palavras desses mestres, diziam eles, devem ser acatadas como a Palavra de Deus. E reprovavam Jesus por colocar-Se acima dos líderes do povo.

17.12.14

Buscando Força do Alto

Quando chegou o tempo de iniciar Seu ministério público, o primeiro ato de Jesus foi ir até o rio Jordão e ser batizado por João Batista.{VJ 31.1}
João havia sido enviado para preparar o caminho do Salvador. Ele havia pregado no deserto dizendo: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” Marcos 1:15.
Multidões afluíam para ouvi-lo. Muitos se convenciam de seus pecados e eram batizados por ele, no Jordão.
O Senhor havia revelado a João que algum dia o Messias viria a ele e pediria para ser batizado. Havia também a promessa de que um sinal lhe seria dado, de modo que ele pudesse saber quem era.
Quando Jesus chegou, João viu em Seu rosto os sinais de uma vida santa, de modo que se recusou a batizá-Lo dizendo: “Eu é que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça.” Mateus 3:14, 15.
Ao pronunciar essas palavras, Sua face Se iluminou com a mesma luz celestial que Simeão havia contemplado. E então, João conduziu o Salvador às águas do belo Jordão e ali O batizou diante de todas as pessoas.
Jesus não foi batizado para mostrar arrependimento por Seus próprios pecados, pois jamais pecara. Assim fez, para dar-nos o exemplo.{VJ 32.2}
Quando saiu da água, ajoelhou à margem e orou. Então o céu se abriu e raios de glória refulgiram “e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele”. Mateus 3:16.
As feições e todo o Seu corpo brilhavam com a luz da glória de Deus. E do Céu, ouviu-se uma voz que dizia:
“Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mateus 3:17.
A glória que repousou em Cristo é o penhor do amor de Deus por nós. O Salvador veio como nosso exemplo e tão certamente como Deus ouviu Sua oração, também ouvirá a nossa.{VJ 32.6}
Os mais necessitados, os mais pecadores, os mais desprezados podem ter acesso ao Pai. Quando vamos a Ele em nome de Jesus, a mesma voz que falou a Cristo, fala a nós dizendo: “Este é o Meu filho amado, em quem Me comprazo.” Mateus 3:17.
A tentação
Após Seu batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado por Satanás. Ao dirigir-

14.12.14

Milagres de Cristo

Do deserto, Cristo retornou ao Jordão onde João Batista pregava. Naquele tempo, homens foram enviados pelos líderes de Jerusalém para questioná-lo sobre a autoridade com que ensinava e batizava o povo.{VJ 37.1}
Perguntaram-lhe se ele era o Messias ou Elias, ou “aquele profeta”, referindo-se a Moisés. A todas essas perguntas, João respondia: “Não sou.” João 1:21. Então disseram: “Declara-nos quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram.” João 1:22.{VJ 37.2}
João respondeu: “Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.” João 1:23.{VJ 37.3}
Nos tempos antigos, quando um rei viajava de uma região para outra em seu país, os trabalhadores eram enviados adiante de sua comitiva para abrir as estradas. Deviam cortar as árvores, retirar as pedras e tapar os buracos, de modo que o caminho pudesse estar preparado para o rei.{VJ 37.4}
Assim, quando Jesus, o rei da corte celestial, estava para vir, João Batista foi enviado a preparar o caminho, anunciando-O ao povo e convidando ao arrependimento de seus pecados.{VJ 38.1}
Enquanto João respondia aos mensageiros de Jerusalém, ele viu Jesus em pé, à margem do rio. Com o rosto radiante, apontou para Ele e disse:{VJ 38.2}
“No meio de vós, está quem vós não conheceis, O qual vem após mim, do qual não sou digno de desatar-Lhe as correias das sandálias.” João 1:26, 27.{VJ 38.3}

3.12.14

Conflitos da Vida Diária

Os mestres judeus haviam estabelecido muitas regras para o povo e exigiam deles a prática de muitas coisas que Deus não havia ordenado. Até mesmo as crianças tinham que aprender a obedecer a tais regras. Jesus, porém, não procurou aprender o que os rabis ensinavam. Ele cuidava em não falar desrespeitosamente desses professores, mas estudava as Escrituras e obedecia às leis de Deus.

Com frequência era repreendido por não proceder como os outros meninos. Então mostrava pela Bíblia o que era correto.
Jesus Se empenhava continuamente em tornar os outros felizes. Como era cortês e bondoso, os rabinos esperavam que um dia Ele Se sujeitasse aos seus ensinos. Porém, não foi assim. Quando pressionado a obedecer às suas regras, Ele mostrava o que a Bíblia ensinava. Tudo o que ela dissesse,

2.12.14

3 minutos com Pr Ivan Saraiva 2 Crônicas 1411

Jesus ao Lado das Pessoas

Buscando força do alto
Quando chegou o tempo de iniciar Seu ministério público, o primeiro ato de Jesus foi ir até o rio Jordão e ser batizado por João Batista.{VJ 31.1}
João havia sido enviado para preparar o caminho do Salvador. Ele havia pregado no deserto dizendo: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” Marcos 1:15.
Multidões afluíam para ouvi-lo. Muitos se convenciam de seus pecados e eram batizados por ele, no Jordão.
O Senhor havia revelado a João que algum dia o Messias viria a ele e pediria para ser batizado. Havia também a promessa de que um sinal lhe seria dado, de modo que ele pudesse saber quem era.
Quando Jesus chegou, João viu em Seu rosto os sinais de uma vida santa, de modo que se recusou a batizá-Lo dizendo: “Eu é que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça.” Mateus 3:14, 15.
Ao pronunciar essas palavras, Sua face Se iluminou com a mesma luz celestial que Simeão havia contemplado. E então, João conduziu o Salvador às águas do belo Jordão e ali O batizou diante de todas as pessoas.
Jesus não foi batizado para mostrar arrependimento por Seus próprios pecados, pois jamais pecara. Assim fez, para dar-nos o exemplo.
Quando saiu da água, ajoelhou à margem e orou. Então o céu se abriu e raios de glória refulgiram “e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele”. Mateus 3:16.
As feições e todo o Seu corpo brilhavam com a luz da glória de Deus. E do Céu, ouviu-se uma voz que dizia:
“Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mateus 3:17.{VJ 32.5}
A glória que repousou em Cristo é o penhor do amor de Deus por nós. O Salvador veio como nosso exemplo e tão certamente como Deus ouviu Sua oração, também ouvirá a nossa.{