26.1.14

O Nosso Nome Denominacional

Foi-me mostrado o modo por que o povo remanescente de Deus obteve seu o nome. Duas classes de pessoas me foram apresentadas. Uma abrangia as grandes corporações de cristãos professos. Estes tripudiavam sobre a lei divina, inclinando-se diante de uma instituição papal. Observavam o primeiro dia da semana em vez do sábado do Senhor. A outra classe, posto que pequena em número, tributava obediência ao grande Legislador. Estes guardavam o quarto mandamento. As feições peculiares e preeminentes de sua fé são a observância do sétimo dia e a expectativa da volta de Cristo nas nuvens do céu. {IR52 39.3}
Não podemos adotar outro nome mais apropriado do que esse que concorda com a nossa profissão, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar. O nome Adventista do Sétimo Dia (a igreja remanescente é pois a Adventista do Sétimo Dia) é uma contínua repreensão ao mundo protestante. É aqui que está a linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal. O grande conflito é entre os mandamentos de Deus e as exigências da besta. E porque os santos guardam todos os mandamentos de Deus, que o dragão lhes move guerra. Se rebaixassem seu padrão e cedessem nas particularidades de sua fé, o dragão estaria satisfeito; mas provocam sua ira por ousarem exaltar o padrão e promover o estandarte de oposição ao mundo protestante que reverencia uma instituição do papado. {IR52 39.4}
O nome Adventista do Sétimo Dia exibe o verdadeiro caráter de nossa fé e será próprio para persuadir aos espíritos indagadores. Como uma flecha da aljava do Senhor, fere os transgressores da lei divina, induzindo ao arrependimento e à fé no Senhor Jesus Cristo. {IR52 40.1}
Foi-me mostrado que quase todos os fanáticos, que surgem, no desejo de ocultar os seus verdadeiros {IR52 40.2} sentimentos a fim de iludir outros, afirmam pertencer à igreja de Deus. Esse nome havia por isso de despertar imediatamente suspeitas, porque é usado para ocultar os erros mais absurdos. É demasiadamente vago para designar o povo remanescente de Deus. Demais, daria lugar à suspeita de que temos uma fé que desejamos ocultar. — Testimonies for the Church 1:223, 224. {IR52 40.3}
Somos adventistas do sétimo dia. Envergonhamo-nos, acaso, de nosso nome? Respondemos: “Não, não! Não nos envergonhamos. É o nome que o Senhor nos deu. Esse nome indica a verdade que deve ser o teste das igrejas.” — Carta 110, 1902. {IR52 40.4}

Somos adventistas do sétimo dia, e desse nome nunca nos devemos envergonhar. Cumpre-nos, como um povo tomar firme posição ao lado da verdade e da justiça. Assim glorificaremos a Deus. Havemos de ser livrados de perigos, e não enredados nem corrompidos por eles. Para que isso aconteça, precisamos olhar sempre a Jesus, Autor e Consumador de nossa fé. — Carta 106, 1903. {IR52 40.5}

24.1.14

Orações Atendidas

Deleitar-te-ás, pois, no Todo-poderoso e levantarás o rosto para Deus. Orarás a Ele, e Ele te ouvirá; e pagarás os teus votos. Jó 22:26-27.
Em sua oração pelos discípulos Cristo disse: “E a favor deles Eu Me santifico a Mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra”. João 17:19-20. Em Sua oração, Cristo inclui todos aqueles que ouvirão suas palavras de vida e salvação através dos mensageiros que Ele envia. [...]
Podemos nós, pela fé, compreender o fato de que somos amados pelo Pai assim como o Filho é amado? Se pudéssemos de fato nos assegurar e agir de acordo com isso, certamente teríamos a graça de Cristo, o óleo santo do Céu, lançado em nosso coração necessitado, ressequido e sedento. Nossa luz já não seria vacilante e trémula, mas brilharia radiante entre a moral obscura que, como um manto fúnebre, envolve o mundo. Devemos pela fé ouvir a intercessão prevalecente que Cristo apresenta continuamente em nosso favor, quando diz: “Pai, a Minha vontade é que onde Eu estou, estejam também comigo os que Me deste, para que vejam a Minha glória que Me conferiste, porque Me amaste antes da fundação do mundo”. João 17:24. [...]
Nosso Redentor nos encoraja a apresentar súplicas contínuas. Ele nos faz firmes promessas de que não suplicaremos em vão. Ele diz: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á”. Mateus 7:7-8.
Ele então apresenta a figura de uma criança pedindo pão a seu pai, e mostra como Deus tem muito mais desejo de atender às nossas petições do que os pais de atenderem às petições de seus filhos. [...]

Nosso precioso Salvador está à nossa disposição hoje. N´Ele se centraliza nossa esperança de vida eterna. Ele é Aquele que apresenta nossas petições ao Pai, e nos comunica a bênção pela qual suplicamos. — The Signs of the Times, 18 de Junho de 1896.

21.1.14

Ânimo no Senhor

Recentemente durante a noite, minha mente foi impressionada pelo Espírito Santo com o pensamento de que se o Senhor logo há-de vir, como cremos, deveremos ser mais ativos do que temos sido em anos passados no apresentar a verdade ao povo. {IR 74.2}
Nesse sentido, o meu espírito retrocedeu à atividade dos crentes do advento em 1843 e 1844. Nesse tempo havia muita visita de casa em casa, e faziam-se esforços infatigáveis para advertir o povo das coisas de que fala a Palavra de Deus. Deveríamos estar fazendo ainda maiores esforços do que os tão fielmente feitos pelos que proclamaram a primeira mensagem angélica. Estamo-nos rapidamente aproximando do fim da história desta Terra; e ao reconhecermos que verdadeiramente Jesus logo virá, erguer-nos-emos para trabalhar como nunca dantes. É-nos mandado fazer soar para o povo um toque de alarme. E em nossa vida devemos mostrar o poder da verdade e da justiça. Deverá o mundo em breve enfrentar o grande Legislador, por causa de Sua lei quebrantada. Apenas os que se desviarem da transgressão para a obediência, podem esperar perdão e paz. {IR 74.3}
Devemos desfraldar o estandarte em que está escrito: “Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” A obediência à lei de Deus é a grande questão. Não seja ela perdida de vista. Devemos estimular os membros da igreja e os que não fazem profissão de fé, a verem os reclamos da lei do Céu e a eles obedecerem. Devemos engrandecer a lei e fazê-la gloriosa. {IR 74.4}
Cristo nos comissionou para semear as sementes da verdade, e incutir em nosso povo a importância do trabalho que deve ser feito em prol dos que vivem em meio às cenas finais da história da Terra. Ao serem proclamadas as palavras da verdade nos caminhos e valados, deve haver uma revelação da operação do Espírito de Deus nos corações humanos. {IR 75.1}
Oh! quanto bem poderia ser realizado se todos quantos possuem a verdade, a Palavra da vida, trabalhassem para iluminar os que a não têm. Quando, atendendo ao convite da samaritana, os samaritanos foram ter com Cristo, Ele os comparou, para os discípulos, a uma plantação de trigo, em ponto de ceifar. “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa?”, disse Ele. “Levantai os vossos olhos, e

17.1.14

Equilíbrio entre Fé e Obras

Testemunho vivo
“Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que Se torna galardoador dos que O buscam.” Hebreus 11:6. Há no mundo cristão muitos que declaram que tudo que é necessário para a salvação é ter fé; as obras nada são, só a fé é necessária. A Palavra de Deus, porém, nos diz que a fé, se não tiver obras, por si só está morta. {RR 20.1}
Muitos se recusam a obedecer aos mandamentos de Deus, mas dão grande importância à fé. Mas a fé tem de ter alicerce. As promessas de Deus são todas feitas sob condições. Se cumprirmos a Sua vontade, se andarmos na verdade, poderemos então pedir o que quisermos, e ser-nos-á feito. Enquanto nos empenharmos fervorosamente em ser obedientes, Deus ouvirá nossas petições; mas Ele não nos abençoará na desobediência. Se preferirmos desobedecer aos Seus mandamentos, poderemos clamar: “Fé, fé, apenas ter fé!” e da segura Palavra de Deus virá a resposta: “A fé sem obras é morta.” Tiago 2:26. Semelhante fé será como o metal que soa ou o sino que tine. {RR 20.2}
Para termos os benefícios da graça de Deus, temos de fazer a nossa parte; temos de trabalhar fielmente, e produzir frutos dignos de arrependimento. Somos coobreiros de Deus. Não deveis assentar-vos indolentemente a espera de uma grande ocasião a fim de fazerdes uma grande obra pelo Senhor. Não deveis negligenciar o dever que está justamente no vosso caminho; deveis, sim, aproveitar as pequenas oportunidades que se apresentam em torno de vós. Deveis prosseguir fazendo o melhor que vos seja possível nas pequenas obras da vida, assumindo de coração e com fidelidade a obra que a providência de Deus vos designou. Por pequena que seja, deveis fazê-la com toda a perfeição com a qual faríeis uma obra maior. Vossa fidelidade será aprovada nos registros do Céu. {RR 20.3}
Não precisais esperar até que vosso caminho seja aplainado a vossa frente; ponde-vos ao trabalho, para aperfeiçoardes os talentos que vos foram confiados. Nada tendes que ver com o que o mundo pense de vós. Sejam vossas palavras, vosso espírito, vossos atos, um vivo testemunho em prol de Jesus, e o Senhor cuidará de que o testemunho para Sua glória, dado por uma vida bem-ordenada e santo trato, se aprofunde e intensifique em poder. Seus resultados podem jamais ser vistos na Terra, mas se tornarão manifestos diante de Deus e dos anjos. {RR 21.1}
Qual é minha parte?
Temos de fazer, de nossa parte, tudo que pudermos para combater o bom combate da fé. Devemos lutar, labutar, empenhar-nos, esforçar-nos desesperadamente por entrar pela porta estreita. Temos de ter sempre o Senhor perante nós. De mãos limpas, coração puro, devemos procurar honrar a Deus em todos os nossos

9.1.14

A Igreja Remanescente não é Babilónia

O acusador e seu trabalho
Muito me entristeci ao ler o folheto publicado pelo irmão S. e pelos que com ele se associam na obra que está fazendo. Sem meu consentimento, têm eles feito seleções dos Testemunhos e as inseriram no folheto que publicaram, para dar a aparência de que meus escritos apoiam e aprovam a posição que advogam. Ao fazê-lo, fazem o que nem é justo nem correto. Ao tomarem desautorizadas liberdades, apresentam ao povo uma teoria que engana e destrói. Em tempos passados, muitos outros fizeram a mesma coisa, e deram a parecer que os Testemunhos apoiavam posições que eram insustentáveis e falsas. {IR 29.1}
Tenho recebido luz no sentido de que a posição assumida pelo irmão S. e seus simpatizantes não é verdadeira, mas um dos “eis aqui” e “eis ali” que caracterizam os dias em que vivemos. Como exemplo da maneira como o irmão S. compilou este folheto, relatarei o seguinte incidente: Escrevi uma carta particular a um de nossos ministros, e de maneira bondosa, pensando que isso seria um auxílio ao irmão S., esse irmão lhe enviou uma cópia dela, mas em vez de a considerar como uma questão para o seu auxílio pessoal, ele imprime porções dela num panfleto, como Testemunho não publicado, para apoiar a posição que ele assumira. É isso honroso? Nada há no Testemunho para apoiar a posição mantida pelo irmão S.; mas ele faz mau uso disto, como muitos fazem com as Escrituras, para prejuízo de sua própria alma e da dos outros. Deus julgará os que tomam desautorizada liberdade fazendo uso de meios desonrosos com o fim de dar caráter e influência àquilo que eles consideram como sendo uma verdade. Usando uma carta particular enviada a outra pessoa, abusa o irmão S. dos bondosos esforços envidados por alguém que o desejava ajudar. As facções que publicaram o folheto sobre o Alto Clamor, e a queda de todas as igrejas, evidenciam que o Espírito Santo de Deus não está operando com eles. “Por seus frutos os conhecereis.” {IR 30.1}
Os que recebem os folhetos que advogam essa falsa posição, terão a impressão de que eu a apoio, e de que estou unida com esses obreiros na proclamação daquilo que eles chamam a “nova luz”. Sei que sua mensagem está misturada com a verdade, mas a verdade é mal aplicada e torcida pela sua ligação com o erro. Quero dizer ao irmão que enviou a esses homens a cópia da carta que eu lhe escrevi, que não tenho nenhum pensamento de censurá-lo, e ninguém deve fazer-lhe a mínima censura quanto a este assunto. Se eu fizesse um mau juízo e o censurasse, quando seus motivos e intenções eram bons, incorreria no desagrado de Deus. Se o irmão que ele desejou ajudar tomou liberdades, e traiu a sua confiança, não censure a si mesmo, nem se aflija pelos resultados da infidelidade dele. {IR 30.2}
Instrução aos discípulos
Há questões nos Testemunhos escritos que não são para o mundo em geral, mas para os crentes filhos de Deus, e não é próprio tornar públicos para o mundo instruções, advertências, reprovações ou conselhos dessa espécie. O Redentor do mundo, o Enviado de Deus, o maior Mestre que os filhos dos homens já conheceram, apresentou algumas questões instrutivas, não para o mundo, mas somente para os Seus discípulos. Embora tivesse mensagens destinadas às grandes multidões que O acompanhavam, também tinha alguma luz e instrução especial a comunicar aos Seus seguidores, as quais não comunicava à grande congregação, visto que elas nem seriam por ela compreendidas nem apreciadas. Enviou Seus discípulos a pregar, e ao voltarem de seu primeiro trabalho missionário, e terem várias experiências a relatar quanto a seu êxito na pregação do evangelho do reino de Deus, Ele lhes disse: “Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco.” Num lugar de reclusão comunicou Jesus a Seus discípulos as instruções, conselhos, avisos e correções que Ele viu serem necessários na sua espécie de trabalho; mas a instrução que então lhes deu não devia ser lançada a esmo ao grupo promíscuo, pois Suas palavras se destinavam apenas aos Seus discípulos. {IR 31.1}
Em várias ocasiões em que o Senhor operara obras de cura, ordenou Ele àqueles a quem abençoara que a ninguém contassem o que fizera. Devem eles ter ouvido Suas exortações e reconhecido que Cristo não exigira levianamente silêncio de sua parte, mas tinha uma razão para Sua ordem, e de modo algum deviam ter desrespeitado o Seu expresso desejo. Deveria ter-lhes sido suficiente saber que Ele desejava que observassem o seu próprio conselho, e que tinha boas razões para Seu premente pedido. Sabia o Senhor que ao curar o enfermo, ao operar milagres para restaurar a vista dos cegos, e para a purificação do leproso, punha em perigo Sua própria vida, pois se os sacerdotes e príncipes não aceitassem as evidências de Sua missão divina que Ele lhes deu, haveriam de interpretar mal, dizer falsidades e fazer acusações contra Ele. É verdade que Ele fez abertamente muitos milagres, contudo, em muitos casos, pediu àqueles a quem abençoara que não contassem a ninguém o que por eles fizera. Ao se levantar o preconceito, ao serem alimentados a inveja e o ciúme, e Seu caminho embargado, abandonou as cidades e foi à procura dos que ouviriam a verdade que Ele veio transmitir e a apreciariam. {IR 31.2}

5.1.14

Reavimento e os Resultados do Pecado

Necessitamos entender mais claramente o que está em jogo no grande conflito em que nos achamos empenhados. Precisamos compreender com mais plenitude o valor das verdades da Palavra de Deus, e o perigo de permitir que nosso espírito seja delas desviado pelo grande enganador. {RR 37.3}
O infinito valor do sacrifício requerido para nossa redenção revela que o pecado é um tremendo mal. Pelo pecado, perturba-se todo o organismo humano, a mente é pervertida, corrompida a imaginação. O pecado tem degradado as faculdades da alma. As tentações exteriores encontram eco no coração, e os pés se volvem imperceptivelmente para o mal. {RR 37.4}
Como foi completo o sacrifício feito em nosso favor, assim deve ser a nossa restauração da desonra do pecado. Nenhum ato de impiedade será desculpado pela lei de Deus; injustiça alguma lhe pode escapar à condenação. A ética evangélica não reconhece nenhuma norma senão a perfeição do caráter divino. ... {RR 37.5}
É preciso perseverança
Não se podem endireitar os erros, nem operar reformas na conduta mediante alguns fracos e intermitentes esforços. A formação do caráter não é obra de um dia, nem de um ano, mas de uma existência. A luta pela conquista do eu, pela santidade e o Céu, é uma luta que se prolonga por toda vida. Sem contínuo esforço e atividade constante, não pode haver progresso nem ganho da coroa da vitória. {RR 38.1}
A mais vigorosa prova da queda do homem de uma condição mais elevada é o quanto lhe custa retroceder. O caminho de volta só pode ser conquistado por meio de luta cruel, momento a momento. A qualquer tempo, por uma ação precipitada, desprecavida, podemos lançar-nos sob o poder do mal; requer, porém, mais que um momento o quebrar as cadeias e atingir a uma vida mais santa. Pode-se formar o desígnio, começar a obra; sua realização, porém, requererá fadiga, tempo, perseverança, paciência e sacrifício. {RR 38.2}
Não podemos permitir o agir por impulso. Não podemos estar despercebidos nem por um momento.