16.8.09

A VERDADE PRESENTE: E O ISRAEL ESPIRITUAL

Muitos estudos acerca das profecias dão destaque à nação de Israel. No estudo de hoje vamos ver o que a Bíblia diz acerca do papel de Israel nos últimos dias.
Muitos pregadores acham que Israel desempenha um papel primordial nos últimos dias. Infelizmente isso deixa de lado alguns factos importantes acerca de Israel. Hoje constataremos que Israel está envolvido na profecia dos últimos dias. Vamos começar por ver um pouco daquilo que aconteceu quando Deus chamou Israel à existência.
Génesis 32: 27,28 “Perguntou-lhe, pois: Qual é o teu nome? E ele respondeu: Jacob. Então disse: Não te chamarás mais Jacob, mas Israel; porque tens lutado com Deus e com os homens e tens prevalecido.”
É aqui que lemos pela primeira vez o nome “Israel”. É o nome dado a Jacob aquando da sua conversão. O nome significa vencedor e foi-lhe dado porque ele se converte, depois de ter lutado com o Anjo do Senhor. O nome significa vencedor e foi-lhe dado porque ele venceu a sua natureza pecaminosa. Nos tempos bíblicos, os nomes eram dados para descrever o carácter da pessoa, o seu trabalho ou destino. Só vencendo o pecado é que a nação de Israel poderia ver as promessas de Deus cumpridas.Vamos ler algumas das muitas promessas feitas a Israel.
Génesis 12:1-3
"1 Ora, o Senhor disse a Abrão (só mais tarde o nome é mudado para Abraão): Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção.
3 Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra."
Leiamos ainda Génesis 12:7 “Apareceu, porém, o Senhor a Abrão, e disse: à tua semente darei esta terra. Abrão, pois, edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.”
Esta é a promessa original feita a Abraão de que Deus faria dele uma grande nação. Veja as duas partes desta promessa. Em primeiro lugar Deus diz que lhes dará uma terra. Em segundo, Ele promete dar a Abraão filhos, ou semente.
Génesis 15:5 “Então o levou para fora, e disse: Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência”
Génesis 15:8 “Ao que lhe perguntou Abrão: Ó Senhor Deus, como saberei que hei de herdá-la”
Deus faz um acordo (concerto) com Abraão a que chama concerto perpétuo. Algumas pessoas interpretam isto dizendo que Deus abençoará Israel para sempre. Mas esquecem-se que um concerto ou acordo tem dois lados. Cada pessoa tem de cumprir a sua parte no contrato. Veja no versículo seguinte porque é que Deus fez o contrato com Abraão.
Génesis 22:18 “E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.” Abraão era obediente a Deus. Deus prometeu que abençoaria Abraão e a sua semente se eles lhe obedecessem.O que muitos não reconhecem é que nos podemos optar por não cumprir o acordo. Isto foi o que Israel fez repetidamente. Vezes sem conta Deus tentou ajudar Israel a arrepender-se e a segui-l`O. Mas rejeitaram-n`O repetidamente. A sua história é um registo de apostasia, arrependimento, regressar a Deus e depois apostasia de novo. Deus apenas podia cumprir enviando-lhes as bênçãos prometidas se Lhe fosse fiéis.Veja como as bênçãos de Deus para uma nação são consideradas pela obediência.
Jeremias 18:5-10
“5 Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
6 Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? Diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
7 Se em qualquer tempo eu falar acerca duma nação, e acerca dum reino, para arrancar, para derribar e para destruir,
8 e se aquela nação, contra a qual falar, se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que intentava fazer-lhe.
9 E se em qualquer tempo eu falar acerca duma nação e acerca dum reino, para edificar e para plantar,
10 se ela fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que lhe intentava fazer.”
Jeremias escreveu quando Israel estava a passar por apostasia profunda. No entanto, eles pensavam que Deus não permitiria que eles fossem amaldiçoados porque eram o Seu povo. Mas Deus diz a Jeremias que faça o seu povo saber que as promessas dependem da sua obediência. Infelizmente, Israel não se voltou para Deus e Ele permitiu que eles fossem levados prisioneiros. Foi nesta altura que Daniel foi levado como cativo para Babilónia.
Depois de sair de Babilónia, Israel não confiava em Deus. Foi apenas uma questão de tempo até eles se desviarem d´Ele de novo. Esta era a última oportunidade para se arrependerem e permitirem que Deus os usasse para o Seu objectivo.
Daniel 9:24 “Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo.”
Deus disse que lhes daria 70 semanas proféticas, ou 490 anos literais, para decidirem se queriam segui-lO.Infelizmente, a nação de Israel rejeitou o objectivo de Deus para eles. Vamos ver o que Jesus disse que isto significaria.
Mateus 21:43-45:
“43 Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos.
44 E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó.
45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas parábolas, entenderam que era deles que Jesus falava.”
Jesus disse a Israel que o reino lhes seria tirado e seria dado a outra nação que mostrasse os frutos da obediência.
Vamos ler 1ª Pedro 2:5-10:
“5 vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.
6 Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
7 E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina,
8 e: Como uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10 vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado.”
Quem é esta nação que receberia o reino? Pedro está a escrever aos gentios convertidos ao cristianismo. Repare que no versículo 10 ele diz: “Vós, que outrora nem éreis povo, e agora sois (povo) de Deus”.
Quando a nação de Israel rejeitou o objectivo de Deus para ela, Ele levou o Evangelho aos gentios. A igreja cristã é agora a nação de Deus. É a casa e o templo de espiritual. Somos sacerdotes espirituais. As promessas para o Israel literal são espiritualmente cumpridas no Israel espiritual, e em todos aqueles que aceitarem Jesus – judeu ou gentio convertido.
Vamos ver a forma como isto é repetidamente enfatizado no Novo Testamento.
Romanos 2:28-29
ver“28 Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
29 Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.”
O verdadeiro judeu não é aquele que nasceu de um judeu, mas é aquele que nasceu de novo como cristão. Isto não significa que os judeus literais não possam ser salvos. Eles podem tornar-se herdeiros das promessas de Deus como qualquer outra pessoa, se nascerem de novo no reino de Deus.
Efésios 2:11-14 ler“11 Portanto, lembrai-vos que outrora vós, gentios na carne, chamam circuncisão, feita pela mão dos homens,
12 estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.
13 Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade”
Quando nascemos de novo, nós os cristãos gentios tornamo-nos um com os judeus cristãs. Somos todos um em Cristo.
Efésios 2:19-22“
19 Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus,
20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina;
21 no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor,
22 no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.”
Somos concidadãos se temos por base Jesus Cristo. O Novo Testamento pega nas profecias do Velho Testamento acerca da reconstrução do templo e aplica-se a Deus que reconstrói a sua Igreja. Não se aplicam à reconstrução literal do templo de Jerusalém.
Gálatas 3:26-29
ler“26 Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
27 Porque todos quantos fostes baptizados em Cristo vos revestistes de Cristo.
28 Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
29 E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”Somos a semente de Abraão se nascermos de novo e formos baptizados em Jesus. Aqueles que são de Cristo são herdeiros das promessas de Deus. Como é que um judeu ateu pode ser um herdeiro das promessas de Deus se nem acredita em Deus? Não pode. Mas é isto que algumas pessoas ensinam. O verdadeiro Israel de Deus, nos dias do Novo Testamento, é composto por todos aqueles que aceitam Jesus como seu Senhor e Salvador.
Quais são as promessas feitas a Israel que nós herdámos?
Génesis 12:1-3,7:
“1 Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção.
3 Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.7 Apareceu, porém, o Senhor a Abrão, e disse: ë tua semente darei esta terra. Abrão, pois, edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.”
Em primeiro lugar, Deus diz que nos dará uma terra. Em segundo, Ele promete dar a Terra à semente de Abraão.
Segundo o Novo Testamento quem é esta semente? E que terra é esta?
Gálatas 3:16 “Ora, a Abraão e a seu descendente foram feitas as promessas; não diz: E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo.”
A semente a quem é feita a promessa é Jesus. Ele é o único que poderia cumprir na perfeição a condição da obediência. Graças ao mérito da sua vida perfeita e morte, todos aqueles que estão “em Cristo”, ou seja, que aceitaram Cristo e foram baptizados no Seu nome, receberão a promessa.
E que promessa é esta? Que herdariam a terra. Que terra é esta que Deus está a prometer? A Bíblia diz-nos:
Hebreus 11:8-10, 13-16
ler:“8 Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
9 Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacob, herdeiros com ele da mesma promessa;
10 porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquitecto e edificador é Deus.”
Ler:“13 Todos estes morreram na fé, sem terem alcançado as promessas; mas tendo-as visto e saudado, de longe, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
14 Ora, os que tais coisas dizem, mostram que estão buscando uma pátria.
15 E se, na verdade, se lembrassem daquela donde haviam saído, teriam oportunidade de voltar.
16 Mas agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.”
Abraão deixou a sua casa em Ur dos Caldeus porque Deus lhe prometeu uma terra e uma cidade. Qual era a cidade que ele esperava verdadeiramente? Não era uma cidade terrena. O versículo 10 diz que ele procurava uma "cidade" cujo construtor era Deus. Depois, no versículo 13, diz que ele morreu sem receber a promessa. E no versículo 16 revela que ele procurava uma pátria celestial e não terrena.
Nós também somos estranhos e peregrinos nesta Terra. Deus destinou-nos para o Céu. Não nos devemos concentrar no Israel literal para o cumprimento da promessa. Em vez disso, deveríamos estar a contemplar a Igreja cristã. Deus irá levar-nos para o Céu, quer se seja judeu ou gentio, se estivermos em Cristo.
Já entregou a sua vida a Cristo? Está preparado/a para ir para o Céu? Está a permitir o que Ele mais deseja, ser o Senhor da sua vida?
Escute Deus e fale com Ele diga-lhe o que sente e a Sua presença vai senti-la de uma forma muito sublime.

14.8.09

A VERDADE: O ESPÍRITO DOS PROFETAS

No estudo de hoje vamos descobrir o que a Bíblia tem a dizer acerca dos profetas e dos milagres nos últimos dias. Comecemos com uma oração.

O nosso primeiro texto encontra-se em Mateus 24:24 “Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.”

Jesus avisou-nos que nos últimos dias haveria falsos profetas. Jesus não disse. “Tenham cuidado com os profetas.” Ele disse para termos cuidado com os “falsos profetas.” Portanto também deve haver profetas verdadeiros.

Já ouvimos notícias acerca de falsos profetas não já? David Koresh, Jim Jones, o culto da “Porta do Céu”, etc. Temos de ter muito cuidado com aqueles que alegam ser profetas. A Bíblia diz-nos isso em 1ª João 4:1 ”Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.”
Devemos testar os espíritos e ver se são de Deus.

Em 1ª Tessalonicenses 5:19-21 lemos:
19 Não extingais o Espírito;
20 Não desprezeis as profecias,
21 Mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom.

Embora tenhamos de testar todas as coisas, não devemos desprezar as profecias. Não devemos rejeitar todos os profetas. Os profetas são enviados por Deus ao Seu povo para o conduzir na verdade. Se o diabo conseguir que rejeitemos os verdadeiros profetas ou aceitemos os falsos, estará a ser bem sucedido no se plano de nos afastar da verdade de deus. Temos de saber como aceitar os verdadeiros e rejeitar os falsos profetas. Hoje ficaremos a saber que Deus prometeu profetas à Sua Igreja dos últimos dias e como os podemos testar.

Apocalipse 21:17 “Também mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, isto é, de anjo.”
O remanescente terá o testemunho de Jesus. O remanescente é o povo de Deus dos últimos dias. Qual é o testemunho que ele tem?

Apocalipse 19:10 “Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.”
É o espírito de profecia. Repare que este espírito de profecia é dado aos “irmãos.” Quem são estes irmãos?

Apocalipse 22:8,9: “Eu, João, sou o que ouvi e vi estas coisas. E quando as ouvi e vi, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava, para o adorar. Mas ele me disse: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.”
Reparou nas semelhanças entre esta cena e a anterior? João cai aos pés do anjo para o adorar e o anjo diz-lhe para não fazer isso. Ele é um ser criado tal como João e é seu conservo e dos seus irmãos, “os profetas.” Quem são os irmãos que têm o espírito de profecia? De acordo com o versículo 9 são os profetas.

Então vamos organizar estas ideias. Apocalipse 12:17 diz que a Igreja de Deus dos últimos dias terá o testemunho de Jesus. O testemunho de Jesus é o espírito de profecia nos profetas. Portanto, a Igreja remanescente terá profetas verdadeiros.
Isto não devia surpreender-nos. O apóstolo Paulo previu que o dom dos testemunho de Jesus estaria na Igreja até ao fim.
1ª Coríntios 1:5-7: “Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda palavra e em todo o conhecimento. Assim como o testemunho de Cristo foi confirmado entre vós; De maneira que nenhum dom vos falta, enquanto aguardais a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo.”
O testemunho de Jesus é confirmado na Igreja à medida que esta espera a volta de Jesus.

Se Deus achou que a Igreja primitiva precisava de profetas, quanto mais não precisará a Igreja dos últimos dias? Vamos ver alguns dos profetas da Igreja primitiva.
Actos 13:1 “Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo.”
Actos 15:32 “Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram os irmãos com muitas palavras e os fortaleceram.”
Actos 21:8,9 “Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam.”
Até havia mulheres profetizas.

Porque é que hoje em dia não vemos muitos profetas? A Bíblia diz que Deus retirará o dom de profecia se o Seu povo se recusar a ouvi-l`O e a obedecer-Lhe.

Vamos ver alguns textos que nos dizem isso.
Jeremias 26:4-6 “Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor: Se não me derdes ouvidos para andardes na minha lei, que pus diante de vós, e para ouvirdes as palavras dos meus servos, os profetas, que eu com insistência vos envio, mas não ouvistes; então farei que esta casa seja como Siló, e farei desta cidade uma maldição para todas as nações da terra.”

Repare que a obediência a Deus está relacionada com os profetas. Os profetas são os porta-vozes que nos trazem de volta à obediência a Deus. Se as pessoas não dão ouvidos aos profetas e à lei, então Deus não as pode abençoar.

Provérbios 28:18 “Onde não há profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado.”
O povo corrompe-se quando Deus deixa de enviar visões aos profetas. Mas feliz é aquele que ouve e guarda a Lei.

Ezequiel 7:26 “Miséria sobre miséria virá, e se levantará rumor sobre rumor; e buscarão do profeta uma visão; mas do sacerdote perecerá a lei, e dos anciãos o conselho.”
Mais uma vez, quando se rebelaram contra a Lei, perderam o dom de profecia.

É por isso que hoje não vemos muito o dom de profecia. As Igrejas ensinam que não é preciso guardar a Lei de Deus. Um dos pontos-chave da desobediência tem sido o Sábado.

Nos tempos bíblicos também era assim.
Ezequiel 20:3 “Filho do homem, fala aos anciãos de Israel, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Vós vindes consultar-me, Vivo eu, que não me deixarei ser consultado de vós, diz o Senhor Deus.”
Ezequiel 20:11-13 “E dei-lhes os meus estatutos, e lhes mostrei as minhas ordenanças, pelas quais o homem viverá, se as cumprir. Demais lhes dei também os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica. Mas a casa de Israel se rebelou contra mim no deserto, não andando nos meus estatutos, e rejeitando as minhas ordenanças, pelas quais o homem viverá, se as cumprir; e profanaram grandemente os meus sábados; então eu disse que derramaria sobre eles o meu furor no deserto, para os consumir.”
Deus disse que Ele não será consultado através dos Seus profetas porque eles não guardarão o Seu Sábado.

Agora analise este ponto comigo. Abra a Bíblia em Apocalipse 12:17 (leia) “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus.”
Nos últimos dias, Deus terá um povo remanescente que guarda os Seus Mandamentos. Ele dar-lhe-á o testemunho de Jesus que é o espírito de profecia. Porque é que Ele faz isto? Porque Ele tem pessoas que “guardam os mandamentos de Deus,” incluindo o Sábado.

Podemos acreditar que a Igreja remanescente de Deus tem este dom. na história desta Igreja Deus deu a Ellen White o dom de profecia. Ela nunca se declarou como profetiza, mas designava-se a si mesma com “uma serva do Senhor.” Mesmo aquelas pessoas que não pertencem à Igreja Adventista reconheceram o seu dom. antes de avançarmos mais, vamos conhecer os testes a aplicar a um profeta verdadeiro e aplicá-los à vida de Ellen White para ver se ela passa os três testes bíblicos.

Primeiro teste: 1ª João 4:1,2 “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.”

O primeiro teste é que um profeta tem de confessar a Jesus. Não pode negar a divindade de Jesus, nem alegar que é Jesus, tal como tantos falsos profetas têm a tendência de fazer.

Ellen White passou este teste? Veja o que ela escreveu acerca de Jesus:
“Cristo é o Filho de Deus, preexistente, existente por Si mesmo. … O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, como pessoa distinta, mas um com o Pai.” A Fé pela qual eu Vivo, pág. 46.

“Examinai a Bíblia, pois fala-vos de Jesus. Quero que leiais a Bíblia e vejais os incomparáveis encantos de Jesus. Quero que vos extasieis com o Homem do Calvário, de modo que a cada passo possais dizer ao mundo: “Os Seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as Suas veredas, paz”. Nos Lugares Celestiais, pág. 354.

Segundo teste. Isaías 8:20 “A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva.”

Os profetas têm de estar de acordo com as Escrituras. Não devem ensinar as pessoas a desobedecer à Lei de Deus. Ellen White chamava a atenção das pessoas para a Bíblia como fonte de todas as doutrinas.
“As Santas Escrituras devem ser aceites como autoriza e infalível revelação da Sua vontade. Elas são a norma do carácter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa.” O Grande Conflito, pág. 7.

Ela encarava o seu trabalho e os seus escritos como uma forma de levar as pessoas de volta à Bíblia e não tinha a pretensão de tomar o seu lugar. “O Senhor deu uma luz menor para guiar homens e mulheres à luz maior.” O Colportor Evangelista, pág. 125.

Terceiro teste. Deuteronómio 18:22 “Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás.”

As previsões de um profeta devem cumprir-se. Ellen White escreveu acerca de eventos actuais, da saúde e da ciência, da educação e de muitos outros assuntos. Em 1904 ela escreveu: “Em breve surgirá grande perturbação entre as nações – perturbação que não cessará até que Jesus venha” (Eventos Finais, pág. 12). Pouco tempo depois, começaram as cruéis guerras mundiais.

A ciência moderna comprova que Ellen White estava muito avançada relativamente aos conselhos que Deus lhe deu acerca de como manter boa saúde. Durante uma época em que os médicos receitavam o tabaco para as pessoas com enfisema, Ellen White aconselhou em 1886:”…é um veneno lento mas seguro e mortífero” (Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 422.)

Quarto teste. Mateus 7:20 “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.”
Pode reconhecer um verdadeiro profeta através dos frutos na sua vida. Ele vive uma vida de acordo com os ensinos cristãos?
Mesmo aquelas pessoas que não tinham a sua fé reconheceram que Ellen White era uma verdadeira cristã. Ela trabalhou como serva de Deus durante mais de setenta anos, e a vida dela estava aberta para inspecção. Veja o que um jornal secular publicou acerca dela:
“A vida da senhora White é um exemplo a ser seguido por toda a gente… Ela era uma humilde e devota discípula de Cristo, e só se dedicava a fazer o bem…honrada e respeitada por todos aqueles que apreciam uma mulher nobre consagrada ao trabalho altruísta pela inspiração e aperfeiçoamento da humanidade.” Saint Helena Star, Califórnia, (Estrela de Sala Helena) 23 de Julho de 1915.

Ellen White é respeitada por pessoas de muitas correntes religiosas. Paul Harvey menciona-a muitas vezes com grande respeito. A biblioteca do Congresso coloca o seu livro monumental sobre a vida de Jesus no top dos livros acerca de Cristo.
As crenças dos Adventistas estão todas baseadas na Bíblia. Com certeza reparou que nos nossos estudos eu nunca recorri a Ellen White para provar o que a B+iblia ensina. A Senhora White ensinou que nos devemos assegurar que obremos as nossas doutrinas a partir das Es crituras e nºao de escritos de outros. O seu papel foi apenas instruir, intensificar a obra de Deus, e reprovar a Igreja quando ela tinha a tendência para se extraviar. A sua influência ajudou a Igreja remanecente a crescer e a tornar-se numa Igreja mundial.

O nosso último texto encontra-se em 1ª Tessalonicenses 5:19-21
“19 Não extingais o Espírito;
20 não desprezeis as profecias,
21 mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom.”

Deus terá profetas nos últimos dias que testemunham acerca d´Ele. Temos de testar todos os profetas modernos, ter em consideração aqueles que passam o teste e rejeitar os que não o passam.
Vamos orar. “Senhor do Céu e da Terra obrigado por termos estudado este tema, ajuda-nos por favor a compreender mais e melhor da Vossa Palavra e este assunto no contexto da Vossa vontade para o nosso tempo. Abençoa-nos e dá-nos a paz em Jesus, amem.”

12.8.09

A VERDADE: SOBRE O ESTADO DOS MORTOS

Hoje vamos estudar o que acontece às pessoas quando morrem. Verá que é um estudo muito interessante e que responde àquelas perguntas que todos nós formulamos: “Para onde foi? Há alguma coisa depois da morte?” Se estas são questões que também tem no seu coração. Ore, rogue a Deus para lhe dar sabedoria para compreender o que o Senhor tem para lhe dizer neste estudo.
O nosso primeiro texto encontra-se em Apocalipse 1:18 (se tiver uma Bíblia ao seu alcance leia na sua Bíblia, no entanto, vou escrever a passagem como está na minha Bíblia):
“E o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades.” Apoc. 1:18.
A morte é um mistério que apenas Deus pode desvendar. Ele esteve morto e agora está vivo. Só podemos confiar na Sua palavra para discutir este assunto.

Para entender a morte, primeiro temos de ver como é que a vida foi concedida à humanidade. Podemos ler acerca da criação do homem em Génesis.

Génesis 2:7 diz assim: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.”
O homem foi formado a partir do pó da terra. Depois Deus soprou nele o fôlego da vida. Como resultado desta união de pó mais fôlego, o homem tornou-se alma vivente. Podemos ilustrar isto desta forma:

PÓ = FÔLEGO = ALMA VIVENTE

Outra palavra para “fôlego” é “espírito”. Estas duas palavras são usadas de forma intercalada na Bíblia. Vamos ver um exemplo.

Job 27:3 “Enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz.”

Job utiliza aqui uma estrutura poética hebraica chamada paralelismo. Ele diz uma coisa numa frase e depois repete-a, usando um sinónimo (uma palavra com um significado idêntico) na frase seguinte. Aqui as palavras “alento” e “sopro” (ou espírito) são usadas de forma intercalada. É desta forma que o “sopro” (ou espírito) pode estar no nariz de Job.
Este espírito não é, obviamente, o Espírito Santo. A palavra “espírito” significa “vento”. Neste contexto significa a força vital – aquilo que mantém uma pessoa a respirar e com o coração a bater, etc...

Job 33:4: “O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.”
“Espírito” e “respiração” são usados de novo como sinónimos.

Portanto, a vida surge quando um corpo inanimado, composto de elementos da terra, se une com a força vital, chamada espírito ou respiração. O homem torna-se uma alma vivente. Repare que não lhe é infundida uma alma, ele torna-se uma alma vivente quando a respiração e o corpo se unem de forma activa.

Vejamos como é que a Bíblia descreve a morte.
Eclesiastes 12:7 “E o pó volta para a terra como o era, e o espírito volta a Deus que o deu.”
O pó volta à terra e o espírito volta para Deus. Lembre-se que este “espírito” é apenas respiração. Não é a pessoa. É a electricidade, por assim dizer.

Temos outro versículo que descreve a morte.
Salmo 104:29 “Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras a respiração, morrem, e voltam para o seu pó.”
A respiração volta para Dês e o pó à terra. Repare que o versículo 30 descreve a criação. Podemos, novamente, ver que as palavras “respiração” e “espírito” são usadas com o mesmo significado. A morte é o oposto da criação.

PÓ (MENOS) RESPIRAÇÃO = MORTE

Agora a questão é: O que acontece à alma vivente, como resultado da junção da respiração com o pó? A resposta é ilustrada através da comparação com uma lâmpada.

Ilustração: a lâmpada é como o corpo e a electricidade é como o fôlego da vida. Quando a electricidade circula na lâmpada, o que é que acontece? Há luz. A luz é como a alma vivente. É a pessoa activa, que pensa. Mas quando desliga o interruptor da luz e a electricidade pára de circular na lâmpada, para onde é que a luz vai? (Resposta: para fora.) Não vai para uma terceira dimensão. Sai da lâmpada – acaba. Quando Deus desliga a electricidade da nossa vida, o fôlego deixa de entrar no nosso corpo. Para onde vai a alma vivente? Para onde vai a pessoa? Vai imediatamente para o Céu, para o inferno ou para o purgatório? Não, deixa de existir. Exactamente como a luz. A Bíblia descreve este estado como um sono pacífico.

A Bíblia chama várias vezes sono à morte. Vamos ver alguns versículos.
Actos 7: 59,60 “Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte.”
Estêvão sabia que o seu espírito voltaria para Deus. Ele conhecia a Bíblia. E quando o seu fôlego voltou para Deus, o que é que Estêvão fez? Foi para o Céu ou para o inferno? Não. O que é que a Bíblia diz? “Ele adormeceu.”

João 11:11-14 “E, tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, ficará bom. Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu.” Jesus comparou a morte ao sono.

Então como é este sono? É algo assustador do qual temos de ter medo?
Salmo 146:4 “Sai-lhe o espírito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.”
No sono da morte terminam os pensamentos. Não há mais consciência, pensamento ou sentimento. Por isso, não há nada a temer na morte.

Eclesiastes 9:10 “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque no Seol, para onde tu vais, não há obra, nem projecto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.”
Não há conhecimento nem sabedoria, nem nenhuma obra ou actividade. A morte é um sono pacífico.

Salmo 115:17 “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio.”
Os mortos não louvam ao Senhor. Eles estão a dormir.

A Bíblia é muito clara. Quando as pessoas morrem não vão para o Céu, nem para o inferno. Elas dormem até à ressurreição. Então, depois da ressurreição, vão para o Céu ou para o inferno. Vamos ver vários versículos que nos dizem que não vamos para o Céu, ou para o inferno, imediatamente após a morte. Abra a Bíblia em Actos 2:29,34 e vamos ler:
Actos 2: 29 “Irmãos, seja-me permitido dizer-vos livremente acerca do patriarca David, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.”
Actos 2:34 “Porque David não subiu aos céus, mas ele próprio declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita.”
O rei David dormia no seu túmulo e não foi para o Céu.

Job coloca a questão e responde: “O que acontece quando morremos?”
Job 14:10-15
“10 O homem, porém, morre e se desfaz; sim, rende o homem o espírito, e então onde está?
11 Como as águas se retiram de um lago, e um rio se esgota e seca,
12 assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus não acordará nem será despertado de seu sono.
13 Oxalá me escondesses no Seol, e me ocultasses até que a tua ira tenha passado; que me determinasses um tempo, e te lembrasses de mim!
14 Morrendo o homem, acaso tornará a viver? Todos os dias da minha lida esperaria eu, até que viesse a minha mudança.
15 Chamar-me-ias, e eu te responderia; almejarias a obra de tuas mãos.”
“morto o homem...rendendo o homem o espírito (fôlego), então onde está?” Esta é a pergunta, não é? Aqui estão a resposta: “O homem se deita e não se levanta; ...não acordará nem se erguerá de seu sono...Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias...esperaria, até que viesse a minha mudança. Chamar-me-ias, e eu te responderia.”

O Homem dorme até ao dia da ressurreição quando Deus o chamar da sepultura aquando da segunda volta de Jesus. Tal como diz S. Paulo na Epistolo 1ª Coríntios 15:51-54:
“51 Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados,
52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53 Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
54 Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória.”
Perante a última trombeta. Será nessa altura que seremos mudados. O nosso corpo mortal tornar-se-á imortal.

Os ímpios também dormem até ao dia da ressurreição, para serem castigados com o fogo do inferno. É esta informação que encontramos em Job 21:30-32:
“30 De que o mau é preservado no dia da destruição, e poupado no dia do furor?
31 Quem acusará diante dele o seu caminho? E quem lhe dará o pago do que fez?
32 Ele é levado para a sepultura, e vigiam-lhe o túmulo.”
Os perdidos ficam no túmulo/sepultura até ao dia da destruição. Serão ressuscitados para sem castigados.

À primeira vista pode parecer desmoralizante apercebermo-nos de que os nossos entes queridos, que nós pensávamos que estariam no Céu, estão, na realidade, a dormir, à espera do chamado do Dador da Vida. Mas, quando pensamos nisso, a verdade bíblica traz-nos boas noticias.

E Se eles estivesse no Céu, a olhar cá para baixo, e a ver a nossa dor e o nosso sofrimento? O Céu seria realmente o Céu para eles? De modo nenhum.
Outra aspecto a considerar é: até que ponto Deus seria justo se recebêssemos a nossa recompensa imediatamente após a nossa morte? Por exemplo, vamos imaginar que um ladrão de ovelhas, não convertido, dos tempos bíblicos, morria e ia directamente para o inferno. Ele estaria a arder há 2.000 anos. Em 1945, Hitler, que foi mil vezes mais criminoso que o ladrão de ovelhas, morria e ia para o inferno. Ele estaria a arder há mais ou menos 60-70 anos. Quem foi mais criminoso, o ladrão de ovelhas ou Hitler? (Resposta: Hitler) Mas quem é que está a ser mais castigado ao ser queimado durante mais tempo no inferno? O ladrão de ovelhas que está a arder há 2.000 anos. Entende porque é que Deus nos deixa a dormir até ao dia da ressurreição? É a única forma de ser justo. Todos recebem a sua recompensa ao mesmo tempo.

O ensino que diz que as pessoas não morrem realmente mas vão para o Céu, para o inferno ou para o purgatório, não tem origem na Bíblia.

Satanás é o originador deste ensino. Fazia parte da sua primeira mentira.
Génesis 3:4 “Certamente não morrerás.”

A História revela que as religiões pagãs antigas começaram a ensinar esta mentira de Satanás, e inventaram a ideia de que as pessoas têm almas imortais, e que não morrem realmente. Os egípcios, os persas e os gregos ensinavam isso. Quando a Igreja cristã se desviou da verdade nos primeiros séculos, esta ideia errada da morte entrou na Igreja.

O ensino de que a alma é imortal não está na Escritura. Das 858 vezes em que a palavra “alma” é usada, nunca está relacionada com “imortal.” Mas a Bíblia ensina que a alma é mortal, morre e adormece, esperando a ressurreição. (Exemplo: Ezequiel 18:4).

Satanás quer que as pessoas acreditem que não morremos, por várias razões. Uma delas é que ele faz-se passar por pessoas mortas. O diabo consegue transformar-se nos nossos parentes mortos e até falar como eles (2ª Coríntios 11:13). Até diz coisas que apenas nós e o falecido sabíamos. A Bíblia prevê que os espíritos malignos farão milagres como este nos últimos dias. (Apocalipse 16:14; Mateus 24:24). A percentagem de adultos que afirma ter estado em contacto com os mortos subiu de 27% para 42%, entre 1979 e 1989. Agora, a maior parte das pessoas declara ter tido experiências místicas. Satanás está a preparar as pessoas para os seus últimos grandes enganos.

Vamos terminar, vendo como é que podemos ter a certeza da vida eterna.
1ª João 5:11,12 “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.”
Estou muito agradecido/a porque não temos de ter medo da morte. É um sono curto, até sermos ressuscitados para receber o dom da vida eterna. Este dom ser-nos-á dado se aceitarmos Jesus como nosso Salvador e Senhor.

11.8.09

O DEUS QUE TUDO CONHECE: PROVAS CIENTÍFICAS SOBRE O NÚMERO 7

Jesus e a Lei.
Na infância, frequentemente ouvia dizer que Deus, estava com uma grande balança na mão e pesava os bons e maus actos que eu cometia. Mas, ao estudar a Bíblia, comecei a perceber que a matemática de Deus é diferente. Na matemática Divina, o sangue de Cristo cuida e resolve as minhas dívidas – tudo muda de figura.
É verdade, que Jesus não desprezou a Lei, pois ela faz parte da vida dos que se convertem. Ele mesmo disse: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir”. Mateus 5:17. Jesus apenas mostrou aos homens o lugar que a Lei ocupa: o coração (João 14:15). E, ao obedecer, Jesus mostrou como a Lei deve ser cumprida. Abolir os Dez Mandamentos seria permitir que as pessoas matem, roubem, adulterem e façam tudo o mais que a Lei proíbe. Jesus não poderia permitir isso!
A maioria dos cristãos não admite transgredir nove dos dez mandamentos da Lei de Deus. Todavia, o Decálogo não é formado por nove mandamentos e sim, Dez. O mandamento que a maior parte das denominações cristãs não aceita é o quarto, que ordena a guarda do Sábado.Mas, se Jesus não aboliu a Lei, então, temos algumas perguntas:
• O que fazer com o Sábado?
• Ele ainda deve ser guardado?
• Por qual motivo?
• Não aceitará Deus que eu guarde 9 em vez de 10?

24 Horas com Deus.
Tudo o que Deus faz tem propósitos definidos. No princípio, Ele criou os elementos, o meio ambiente e as condições de vida, de forma ordenada. Cada detalhe da Criação tinha um papel definido. Então, “criou Deus o homem à sua imagem”. Génesis 1:27. Deus formou o homem e a mulher. Imagine quantas coisas Adão e Eva tinham para perguntar ao Criador. Quanto tempo será que Deus dedicava aos dois? Diariamente, quando o Sol se escondia, o Criador se encontrava com Seus filhos (Génesis 3:8).
Entretanto, Deus queria mais! E, por isso, planejou passar um tempo especial com o ser humano (Génesis 2:2; Êxodo 31:13; Ezequiel 20:12, 20).
O Seu desejo erapassar TEMPO com o primeiro casal PORQUE O TEMPO É A ESSÊNCIA DA VIDA. NA VERDADE, O TEMPO É A PRÓPRIA VIDA. Quer dizer ao seu filho de 4 anos que o ama? Então dedique-lhe tempo. Em vez de dizer apenas: “Eu te amo!”, prove que o ama ao jogar a bola e brincar com os carrinhos com ele. Quer dizer a sua esposa que ama? Dedique-lhe tempo, só vocês os dois. Não se compreende a declaração de amor de alguém que passa tanto tempo fora de casa a ponto de se tornar um hóspede.
O Criador escolheu dedicar a coisa mais importante a todo o mundo e a si individualmente: ao dedicar o Seu TEMPO. Para Deus, o Sábado não é um dia como os outros, mas um tempo especial para passar com os Seus filhos. Ele sabia que o homem se esqueceria do Sábado. Por isso, o quarto mandamento, o mais esquecido, é também o único que começa com o apelo: “LEMBRA-TE do dia de sábado, para santificá-lo.” Êxodo 20:8 (Grifo acrescentado).

Seria apenas esquecimento?
Não! Existem alguns factores que contribuem para que o quarto mandamento não seja guardado: a mudança do sábado para o domingo e a interpretação equivocada de alguns textos. Sobre a troca do dia de guarda, o profeta Daniel afirmou que um poder político e religioso mudaria a Lei de Deus: “... cuidará em mudar os tempos e a lei...” Daniel 7:25 – RA.
Tal alteração confirmou-se com as decisões da Igreja Católica Romana tomada ao longo da história. Nas palavras de Johann Eck, um dos líderes da Igreja no século 16, “a igreja mudou o sábado para o domingo por sua própria autoridade, e para isso... não existe Escritura.” Se comparar o Catecismo com os Dez Mandamentos em Êxodo 20:1-17, verá que o segundo mandamento foi tirado. O quarto, que ordena a observância do Sábado, foi trocado por “guardar domingos e festas”. E, para suprir a falta do segundo mandamento, o Catecismo dividiu o décimo em dois. Isto não se pode fazer!

Em relação aos textos mal interpretados, dois são os mais usados:
• Efésios 2:15 - RA: “Aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças...” Neste texto, a lei chamada “ordenanças” são as leis cerimoniais (Páscoa, circuncisão, sacrifícios de animais, etc.), usadas por Deus para ensinar os israelitas a gravidade do pecado e mostrar-lhes a necessidade de um Salvador. Leia Romanos 3:31 e veja que o mesmo escritor de Efésios disse que a Lei moral não é abolida pela fé.
• Colossenses 2:14 e 16: “Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava DE ORDENANÇAS... removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz... Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou SÁBADOS.” “Sábado” significa “descanso”. Nos sete feriados religiosos anuais (Páscoa, Expiação, Tabernáculos, etc.), as pessoas descansavam e, por isso, tais dias eram também chamados “sábados”, mesmo coincidindo em diferentes dias da semana.Com a morte de Cristo, esses feriados que apontavam para o Seu sacrifício na cruz perderam a razão. Entretanto, para o próprio apóstolo Paulo, o SÁBADO SEMANAL permanece como um memorial do Criador (Actos 16:13; 17:2; 18:3, 4, 11).

A Digital do Criador.
Deus é organizado e perfeito. Sabendo que o ser humano estudaria a natureza, Ele escolheu o número 7 como símbolo da Sua perfeição e o deixou registado na natureza, como evidências de que o sétimo dia da semana é a Sua assinatura, a Sua impressão digital deixada na Criação para que pudéssemos lembrarmo-nos d´Ele “para sempre” (Génesis 2:1-3; Êxodo 31:17 - RA).

Conheça agora algumas curiosidades da presença do número 7 na Criação:
• Ao criar a matéria, Deus usou uma espécie de “elo” chamado átomo. É sabido que a estrutura do átomo é formada por 7 camadas energéticas: k, l, m, n, o, p, q?
• Mas o Universo não é feito só de átomos, pois se assim fosse, tudo seria apenas escuridão. Como solução para isso, Deus criou a luz, dando ao mundo claridade, calor e cores, tudo perfeito. Sabia que a luz criada por Deus no primeiro dia (Génesis 1:3) é formada por 7 cores monocromáticas?
• Sabia que, enquanto Deus, com a Sua melodiosa voz, criava o mundo, os anjos cantavam (Job 38:4 e 7)?
Detalhe: a escala musical é baseada em 7 notas!
Se Deus abolisse a observância do sétimo dia Ele estaria a contradizer-Se, pois destruiria o lembrete do Seu poder criador, a Sua IMPRESSÃO DIGITAL (Êxodo 20:8-11 – comparar com Apocalipse 14:7). Pode estar a pensar: “A Lei é bastante lógica. Mas, e guardar o Sábado? Isso não faz sentido, pois as coisas mudaram. Estamos no século 21!”
A verdade, a Bíblia afirma que a matemática de Deus é diferente da matemática humana: “Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça num só ponto, torna-se culpado de toda a Lei.” Tiago 2:10.
Isso significa que:
• Enquanto na matemática humana, 10-1=9;
• Na matemática divina, 10-1=0!
Deus já sabia que a humanidade se esqueceria d´Ele como Criador e que Darwin apareceria a tentar destruir as marcas da Sua Criação. Por isso, Ele deixou na natureza evidências da Sua existência (Romanos 1:18-23). Podemos encontrar, por todos os lados, a impressão digital do Criador: o número 7, o Sábado, o sétimo dia.
Embora homens tenham mudado o dia de guarda do sábado para o domingo, Deus adverte severamente os que mudarem a Bíblia: “E, se alguma pessoa tirar alguma coisa das palavras proféticas deste livro, Deus tirará delas as bênçãos descritas neste livro, isto é, a sua parte da fruta da árvore da vida e também a sua parte da Cidade Santa.”Apocalipse 22:19.
Ao concluirmos, podemos dizer que o facto de guardar o Sábado não salvará ninguém, porque “pela graça sois salvos, por meio da fé, isto não vem de vós, é dom de Deus”. Efésios 2:8. A SALVAÇÃO foi e sempre será pela GRAÇA, mediante a FÉ. No entanto, as obras são o resultado de termos sido salvos (Efésios 2:10) e, por isso, o Deus da graça quer ser adorado no dia especial que Ele determinou. Se alguém pensa que argumentar no sentido de dizer: “Jesus aboliu a Sábado” (então aboliu o adultério, o roubar, o matar, desonrar pai e mãe…) ou, porque “estamos noutro tempo” e como diz o poeta “mudam-se os tempos mudam-se as vontades”, saiba que Deus é o Senhor da poesia, é também “o mesmo ontem, hoje e eternamente”, Deus é sempre actual, o Sábado e o Senhor nosso Deus são sempre actuais, Deus e o Sábado “não são como a moda”, não mudam: “...temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas” Apocalipse 14:7.
Deus não só espera que guardemos o Sábado hoje, mas anuncia que aqueles que o fazem, continuarão pela eternidade: “E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” Isaias 66:23 – ARA.
(1) John Eck, Enchiridion of Commonplaces of John Eck Against Luther and Other Enemies of the Church, trad. F. L. Battles, 2a. ed. (Grand Rapids, Michigan: Calvin Theological Seminary, 1978), 8v, pág. 13.

7.8.09

O REMANESCENTE E OS DISSIDENTES

Qualquer pessoa, mesmo portadora de conhecimento superficial da história adventista, pode identificar a falta de originalidade que caracteriza os métodos utilizados por aqueles que se opõem ao adventismo actualmente.
O panfletarismo, a propaganda obscura e o terrorismo verbal continuam a ser o maior trunfo. Deploravelmente, tais ataques são dirigidos a uma audiência mais vulnerável, composta daqueles cuja incredulidade é excedida apenas pela incapacidade de discernir.
A tentativa não é levar o evangelho aos que estão fora do círculo de Cristo. O esforço maior não é expandir o reino de Deus, em cumprimento da grande comissão evangélica. O que consome as energias e se converte na obsessão dos reformadores equivocados, é “pescar dentro do aquário”. Envenenar outros irmãos mais frágeis, na própria igreja, com a divulgação de um “evangelho” ao reverso, constituído de más novas, das faltas e escândalos — imaginários, exagerados ou reais — envolvendo pastores, líderes e instituições.
O alvo deste ‘friendly fire’ são aqueles irmãos que mais facilmente podem ser levados a escandalizar-se e passar a ver com suspeita a Igreja e os seus líderes. A expressão ‘friendly fire’ (fogo amigo) é um nome irónico dado às baixas causadas entre combatentes que lutam do mesmo lado. Por ignorância, falha humana ou técnica, ou pouca visibilidade, os disparos alvejam companheiros do mesmo exército. Na guerra do Golfo, segundo informações de que dispomos, um quarto de todas as baixas no exército americano foram causadas por soldados americanos.
Se o método não é novo, também não é novo o espírito da empreitada. Os precedentes históricos têm raízes de larga abrangência. Em tempos imemoriais, eles incluem os belicosos amalequitas, a ofensiva tribo que, embora contra-parente dos israelitas, no caminho de Canaã, colocou-se na retaguarda, quando Israel “ia cansado e afadigado” (Deut. 25:17 e 18), e impiedosamente causou trágicas baixas entre os mais indefesos e fracos.
Em tempos mais recentes, há aproximadamente 40 anos, Francis D. Nichol, então editor da Review and Herald, publicou uma série de artigos expondo os vários grupos independentes da época, buscando seguidores entre irmãos adventistas. As acusações feitas pelos dissidentes de então, o método e a estratégia, em nada diferem daquilo que estamos a presenciar hoje, nos jornais, panfletos, revistas, cartas circulares, livros e DVD´s dos “amalequitas” modernos. Os nomes mudaram; mas, de resto, pouco mudou.
O que torna os dissidentes actuais um tanto mais “eficientes” e multiplica a influência deles são os recursos da tecnologia moderna à sua disposição. Qualquer pessoa hoje, com um computador e com algum conhecimento da lnternet e website, facilmente encontra os canais de divulgação do seu ministério de crítica e acusação.
William Johnsson correctamente observa que “se não houvesse a Igreja Adventista do Sétimo Dia, estes [acusadores) não poderiam existir... Eles valem-se da obra edificada por tantos anos de trabalho e lágrima. O termo é duro, mas adequado, assim, deixe-me dizer-lhe com amor: eles são parasitas da Igreja; sobrevivem às custas daqueles que por uma razão ou outra, foram persuadidos por suas publicações... eles apresentam-se numa luz favorável, como leais, fundamentalistas, adventistas históricos.
Alguns usam o título de ‘pastor’ embora não tenham qualquer credencial reconhecida pela Igreja. Alguns ocultam que nem mesmo são membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia [1] É provável que nem todos esses detalhes se ajustem a todos os dissidentes, mas eles oferecem um perfil da estratégia comum.
Tudo isso é muito trágico. É deplorável mesmo, que num tempo quando mais do que nunca o corpo de Cristo deveria estar unido, o grande inimigo, o inspirador e originador de toda dissensão consiga fazer-nos diluir e malbaratar atenção e energia em questões que apenas nos desviam para os seus atalhos, bifurcações e becos sem saída.
É deplorável que o manto de Cristo seja assim rasgado, como resultado, muitas vezes, de teorias infundadas, ou, outras vezes, de ressentimentos e amarguras pessoais, transportados para o nível institucional.
É trágico que o precário argumento ad hominen se torne a arma comum, dirigindo o ataque ao carácter do oponente, sem ouvir seus argumentos, razões ou defesa; ou que, de outra forma, apele às emoções, aos preconceitos e interesses particulares daqueles que os ouvem. E assim, o que se busca é apenas “ganhar o caso”, sem qualquer respeito a princípios ou à ética cristã.
A mentalidade “anti-liderança”, tão comum na nossa cultura, ameace invadir a Igreja. Tal disposição, que desafia e rejeita a autoridade, deleita-se em apontar as falhas dos líderes, a ponto de os cansar e levá-los ao desânimo, com o negativismo e a “mentalidade de morcego”, que apenas vê o mundo de cabeça para baixo. A falha desses analistas é não perceberem que a atitude de apontar problemas e criticar falhas está muito longe de ser sinónimo de sugerir soluções inteligentes, criativas e, sobretudo, que reflictam o espírito de Cristo.
O individualismo é o fermento cultural dos tempos. Individualismo obsessivo gera o pluralismo que, por sua vez, conduz ao relativismo. Combinadas, tais atitudes tornam a sociedade e a Igreja quase ingovernáveis, transformando a tarefa dos líderes em algo virtualmente impossível.
Vivemos nos dias da cultura centrada no eu. Como indica William Johnsson, “os meus prazeres, aquilo que eu gosto, aquilo que eu não gosto, a minha gratificação pessoal governa o tempo em que vivemos. Esqueça-se do futuro... Esqueça-se quem vai pagar depois, esqueça-se das regras, esqueça-se de Deus. ‘Não ouse atravessar-se no meu caminho.’ Se me parecer bem, é isto que eu quero e agora, e é isto que eu vou conseguir”. [2]
Essa mentalidade, entretanto, corre em directa linha de colisão com aquilo que Deus deseja realizar de belo e novo através da Igreja. Enquanto Deus busca preparar um corpo universal, com uma Missão universal, a ideia dos separatistas é fragmentar a igreja, dividi-la em átomos isolados sem qualquer elemento unificador. “Cada um por si”, vivendo e morrendo em si mesmo, recebendo e utilizando os recursos dentro dos seus próprios limites individuais, como células cancerosas, que se tornam independentes do sistema, para o seu colapso e morte.
Aqueles que se alimentam dos escândalos explorados pelos dissidentes devem aprender duas lições fundamentais. Primeira, apenas porque alguém resolveu fazer relatos de “corrupção”, “imoralidade” ou coisa do género, não significa que tais notícias sejam verdadeiras. Devemos lembrar-nos, ainda, que mesmo que as informações sejam verídicas, elas não representam a Igreja Adventista ou o ministério adventista. Devemos ter em mente ainda que o ânimo cristão não deve deixar-se apagar por causa dos maus exemplos de alguns, não importa quem sejam eles. Os cristãos não seguem a outros cristãos mas a Cristo.
Segunda lição a ser aprendida, os que recebem o bombardeio da propaganda dissidente devem estar conscientes de que aqueles que se regozijam com as falhas dos outros, de alguma forma esqueceram-se da instrução bíblica: “o amor não se alegra com a injustiça..;” (1 Cor. 13:6).
E fácil levantar o dedo acusador, espalhar as falhas alheias, fabricando-as ou exagerando-as maliciosamente, muitas vezes sob o pretexto de “defesa da verdade”. Difícil é construir, é erguer pessoas. Mas é precisamente isso que Deus espera dos filhos do Reino. Quando a graça de Cristo irrompe no coração, ela transforma a esfera dos relacionamentos humanos; torna-nos mais humanos, misericordiosos e pacificadores.
Cristo não deixou aberto para os Seus discípulos o caminho do revanchismo e da retaliação. O Seu exemplo fechou para sempre tal avenida, indicando-nos que os cristãos alcançam reformas profundas quando eles agem como “sal e luz”. A justiça deles não é vista em termos de escrupulosidade semelhante à dos escribas e fariseus.
Os males da Igreja e na vida dos seus ministros já são em si mesmos escabrosos o suficiente, e não necessitam de maior divulgação. De fato, expô-los pode parecer às vezes politicamente correcto, mas dificilmente é algo de natureza cristã. Com extraordinária percepção, Ellen White aconselha que “[os males encontrados na Igreja] são mais para serem deplorados do que acusados” [3]. Em outro texto, ela afirma: “Desviai vossos olhos do que é escuro e desanimador, e contemplai a Jesus, o nosso grande Líder.” [4]
Os que se escandalizam com as falhas de líderes estão sugerindo que eles mesmos nunca leram a Bíblia. O testemunho bíblico não deixa qualquer dúvida de que o povo de Deus e seus líderes, tanto no antigo como no Novo Testamento, constantemente falharam em viver os ideais divinos para eles. O refrão sobre os reis de Israel, representantes directos de Deus, no sentido de que “fizeram o que era mal aos olhos do Senhor”, se repete constantemente na narrativa bíblica. Os escritos de Ellen White têm muito a dizer sobre problemas nos primórdios da Igreja em Battle Creek.
Aqueles que têm qualquer dúvida quanto à existência de pecados entre o povo de Deus devem ler cuidadosamente a primeira carta de Paulo aos coríntios. Leiam o próprio registo dos heróis da fé, em Hebreus II, e sem dúvida concluirão que o único herói da Igreja é Jesus Cristo, que apela, aceita e transforma a vida dos faltosos sem Se desanimar deles e sem publicar a lista dos seus pecados.
Robert Spangler, um dos mais dignos e respeitados representantes do ministério adventista, foi por muitos anos editor de Ministry. Faleceu, não faz muito tempo, num trágico acidente automobilístico, numa das estradas de Los Angeles. Num livro, que foi publicado depois de sua morte, ele descreve com extraordinário candor seus próprios sentimentos no início de seu ministério. Suas palavras, que constituem o testemunho de um pastor a outros pastores, são permeadas por uma aura de indizível tristeza. Diz ele:
“Ao permitir-nos transitar através do vale do vinagre, a doçura daquilo que Cristo está realizando por meio da Sua Igreja passa despercebida. A mente vê aquilo em que foi treinada a permanecer. Malícia, cepticismo e cinismo são males difíceis de serem vencidos. Com tristeza, eu confesso que no início do meu ministério alimentei-me das faltas dos líderes da Igreja. Lembro-me de uma carta hostil que escrevi ao meu velho amigo E. D. Nichol. Sua doce resposta desarmou-me completamente. Aquilo que eu tentava demonstrar não estava completamente errado, mas errados estavam meu espírito e atitude.
“Na medida em que os anos se passaram, encontrei-me alimentando-me mais e mais dos problemas da Igreja. Não os criticava publicamente, mas em meu coração descobria um afastamento dos meus irmãos, que me deixava vazio. Meu relacionamento com Jesus Cristo tornou-se extremamente frágil. As devoções pessoais eram frequentemente interrompidas por irritações sobre algo que eu sabia estar acontecendo na Igreja. O dia chegou quando concluí que minha alma estava em perigo. Eu estava construindo barreiras entre meu próprio coração, os outros obreiros e o meu Deus. Gradualmente, através da ajuda do Senhor, aprendi a buscar o bem e o melhor. Ainda tenho um longo caminho a percorrer, mas agradeço a Deus pela direcção na qual Ele tem estado a guiar-me.” [5]
Inquestionavelmente, a Igreja tem problemas e líderes cometem faltas que necessitam ser reconhecidas e resolvidas. Consultada quanto ao uso incorrecto de dízimos e ofertas, por líderes da Igreja, Ellen White sugeriu três princípios básicos para se tratar com essa e outras distorções: “Façais a vossa queixa de maneira clara e aberta, no espírito correcto, e às pessoas certas. Mas não vos afasteis da obra de Deus, provando-vos infiéis, porque outros não estão agindo correctamente.” [6]
Portanto se, por um lado, os cristãos não recorrem à conveniência do silêncio, por outro lado, o fórum para a discussão de problemas na vida da Igreja não é o recurso das circulares, dos jornais e cartas anónimas. A solução desses males não é encontrada na semente do cinismo, da crítica e da incredulidade. Tal atitude violenta a experiência espiritual daqueles que devotam o seu talento e energia a esse propósito.
Devemos nos lembrar também das outras vítimas. Profundas impressões são feitas na mente daqueles que ouvem e lêem tais relatórios. Questões são suscitadas e dúvidas fortalecidas. E, afinal, quem responderá por aqueles que foram desencorajados e ficaram pelo caminho? Pelos que foram desviados por aqueles que não foram responsáveis no uso da sua influência? Quem poderá erradicar o veneno que foi neles injectado?
Ellen White não teve qualquer ilusão quanto à humanidade e natureza caída daqueles que formam a Igreja. Em sua fase militante, o corpo de Cristo é frequentemente maculado pela poeira da caminhada. Entretanto, o optimismo da voz profética é inabalável: “Embora existam males na Igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a Igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A Igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objecto na Terra, ao qual Cristo confere Sua suprema consideração.” [7]
Sem fundamento teológico.
Um último aspecto deve ainda ser abordado em nossa discussão. Para fechar o círculo deste artigo, retornamos à questão inicial do remanescente. Aqueles melhor orientados teologicamente podem argumentar que a História revela ter sido precisamente o fracasso dos que foram originalmente chamados que provocou a necessidade do remanescente.
A Israel foram feitas, sob condições, promessas de que ele permaneceria como povo escolhido. Ao fracassar, Deus suscitou a Igreja cristã. Quando esta se tornou corrompida em doutrinas e práticas, Ele levantou os reformadores para se separarem e formarem o corpo protestante. Então estes também falharam em avançar na luz que lhes foi concedida, e o Senhor suscitou o movimento adventista com uma missão especial para o fim da História, O modelo é consistente: até aqui os fiéis saíram do remanescente apostatado para constituírem um novo remanescente. Quer isto dizer que o ciclo de chamado, apostasia e novo chamado continua aberto indefinidamente?
É precisamente aqui que o cenário impõe uma nova dinâmica. Obviamente esse ciclo deve ser quebrado em algum ponto; do contrário, por causa da natureza humana, ele ocorreria constantemente sem qualquer resolução final. Notemos que o fracasso de Israel ou da própria Igreja não tomou Deus de surpresa. A antecipação divina já fizera provisão para a tragédia da apostasia, tanto de Israel, da Igreja cristã, como da própria reforma protestante. Contudo, não existe qualquer provisão profética para um novo remanescente em substituição ao movimento adventista. Isso é evidente no Apocalipse (capítulos 3 e 12). Sete Igrejas, e não mais, simbolizam a trajectória da Igreja através da Era Cristã. Laodicéia, a Igreja morna, o povo do juízo, com todos os seus defeitos e fraquezas, fecha o círculo. Qualquer outra conclusão significa estar em descompasso com o tambor da revelação.
Então, como tratará Deus com os problemas da Igreja, se não há provisão profética para um remanescente do remanescente? Para embaraço dos dissidentes, Deus introduz aqui uma nova estratégia. O Senhor claramente delineou como Ele há de administrar a crise final da Igreja, mas Sua agenda, devemos entender, não inclui a probabilidade de um novo movimento separando-se dela. No passado, como foi visto, o chamado foi para que os fiéis se separassem do corpo apostatado. Mas, esse processo, repetimos, não pode continuar indefinidamente. Nas cenas finais da História, ao contrário das reformas tradicionais, são os infiéis, não os fiéis, que deixarão a Igreja.
A sacudidura tomará o lugar do clássico chamado para sair. Esses dois métodos de separação devem ser claramente diferenciados e entendidos. “Haverá uma sacudidura [peneiramento]. A palha deve, no tempo certo, ser separada do trigo. Porque a iniquidade aumenta, o amor de muitos se esfria. Este é precisamente o tempo quando o genuíno deverá ser mais forte.” [8]
Qual o resultado final desse peneiramento? A palha, representando os infiéis e sem sinceridade que presentemente são encontrados na Igreja, será separada do trigo, símbolo dos cristãos genuínos. O grupo classificado como “morno” (Apoc. 3: 15 e 16), para constrangimento da Igreja, presente hoje em Laodicéia, há então de desaparecer para sempre, quer identificando-se com o “quente”, ou assumindo o grupo dos “frios”. A polarização é inevitável, e não poderia ser diferente.
Como um ato de sabotagem, o inimigo traz o joio para dentro da Igreja (Mat. 13:24-30, 36-43). “Enquanto o Senhor traz para a Igreja aqueles que são verdadeiramente conversos, Satanás, ao mesmo tempo, traz pessoas que não são verdadeiramente convertidas para a sua [da Igreja] comunhão.” [9] Contudo, como Ellen White indica, esse estado de coisas há de sofrer uma alteração radical: “A sacudidura deve em breve acontecer para purificar a igreja.” [10]
Quem são os que deixarão a Igreja, sob a acção da sacudidura, identificados de forma geral sob as figuras do “joio”, “palha” e “mornos”? Ellen White, em seus vários escritos sugere uma ampla identificação: “os auto-enganados”, “os descuidados e indiferentes”, “os ambiciosos e egoístas”, “os que se recusam a sacrificar”, “os orientados pelo mundanismo”, “os que transigem e comprometem a verdade”, “os desobedientes”, “os invejosos e críticos”, “os que acusam e condenam”, “a classe conservadora superficial”, “os que não controlam o apetite”, “aqueles que promovem a desunião”, “os estudantes superficiais da Bíblia”, “aqueles que perderam a fé no dom profético”. [11]
Aqui, dois fatos são evidentes: primeiro, a ampla variedade do catálogo; e, segundo, todas as categorias estão hoje representadas na Igreja.
Ellen White estabelece ainda uma clara convergência entre esses dois aspectos, observando que, “ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência á verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário”. [12]
Novamente, a ênfase é colocada no fato de que são os infiéis que abandonarão a Igreja: “Logo o povo de Deus será testado por severas provações e uma grande proporção daqueles que agora parecem ser genuínos e verdadeiros, provar-se-á metal inútil. Em lugar de serem fortalecidos e confirmados pela oposição, ameaças e abusos, eles, covardemente, tomarão o lado dos oponentes. ... Permanecer em defesa da verdade e da justiça — quando a maioria nos há de abandonar — para lutar as batalhas do Senhor, quando os campeões serão poucos, esse será o nosso teste. Neste tempo devemos tirar calor da frieza de outros, coragem da covardia deles, e lealdade de sua traição.” [13]
A purificação da Igreja virá no tempo indicado, mas não através das reformas e reformulações inventadas e promulgadas pelos dissidentes. A Igreja será purificada afinal, mas o movimento será precisamente o inverso daquilo que aconteceu ao longo dos desdobramentos da História. Sairão os que nunca se fundaram com sinceridade, enquanto os fiéis permanecerão na comunhão da Igreja. E exactamente por isso, não há provisão divina para um novo remanescente. Aqueles que hoje buscam pureza eclesiástica através da crítica e da acusação, e finalmente se afastam do corpo remanescente de Cristo, cometem um colossal erro de cálculo.
Enquanto aguardamos a resolução final da História e a purificação da Igreja, devemos nos lembrar de que “Deus não deu a nenhum dos Seus servos a obra de punir aqueles que não dão ouvidos às Suas advertências e reprovações. Quando o Espírito Santo habita no coração, Ele guiará o agente humano a ver os seus próprios defeitos de carácter, a ter piedade das fraquezas dos outros, a perdoar como ele deseja ser perdoado. Será misericordioso, cortês e semelhante a Cristo”. [14]

Vitória assegurada.
O carácter não é construído nas crises, mas é revelado por elas. Os frutos continuam sendo o grande teste da natureza da árvore e, certamente, se o Senhor não pode mudar-nos o carácter, dificilmente Ele poderá mudar nosso destino final.
Cada dia, nossa submissão ou rebelião à voz do Espírito está definindo as formas de nossa construção eterna. Ninguém precisa ser enganado pelas aparências. “Quando homens se levantam pretendendo ter uma mensagem de Deus, mas em vez de combaterem contra os principados e potestades, e os príncipes das trevas deste mundo, eles formam um falso esquadrão, virando as armas da guerra contra a igreja militante, tende medo deles. Não possuem as credenciais divinas. Deus não lhes deu tal responsabilidade no trabalho.” [15]
Falhará a Igreja? Independente de como os críticos e analistas do negativismo percebam a condição do remanescente de Deus, o Senhor está no controle. Fracasso de nossa parte em crer neste fato nos levará ao desencorajamento ou ao sentimento de que necessitamos “fazer justiça” com as nossas mãos. Mas essas são tentações a que se deve resistir. “ A Igreja pode parecer quase a cair, mas ela não cairá. Ela permanece, enquanto os pecadores em Sião serão peneirados — a palha será separada do precioso grão. Este é um terrível processo, contudo ele deve acontecer.”
A garantia da igreja não reside na habilidade ou perfeição dos homens, mas na direcção de Deus.
O remanescente de Deus não fracassará, mesmo quando as aparências sugerem outra conclusão. Podemos afirmar tal convicção porque ela está ancorada em quatro fatos basilares:
Primeiro, Cristo é o cabeça da Igreja. Isso evidentemente não nos coloca além da possibilidade de fracasso individual.
Segundo, não há qualquer provisão profética para um remanescente do remanescente. Tal certeza, entretanto, não deveria levar-nos a qualquer orgulho denominacional, acomodação ou falsa segurança na prática do pecado. Ao contrário, deve conduzir-nos à crescente submissão ao Senhor da Igreja.
Terceiro, as vitórias da igreja, através das crises de sua história, crises e pressões que em sua violência e poder de ataque pareceram insuperáveis, dão-nos segurança de que as crises futuras serão administradas pela eficiência d´Aquele que não pode falhar.
Finalmente, o quadro profético do apocalipse quanto à Igreja dos últimos dias, é esboçado em termos de vitória (Apoc. 14:1-5; 7:9, 10, 13-17). Não há nada incerto ou duvidoso quanto ao triunfo final da Igreja, ao enfrentar o mar tormentoso dos últimos eventos.
Segundo a tradição ligada ao Titanic, o navio considerado insubmergível pelo seu capitão, E. j. Smith, mas que fatalmente desceu para o seu mergulho sem retorno nas águas gélidas do Atlântico Norte, na madrugada de 15/04/1912, no domingo seguinte à tragédia, na cidade de Southampton, de onde o navio havia saído alguns dias antes, e onde viviam muitas das vítimas daquele naufrágio, um pregador americano convidado para uma campanha evangelística, pregou um poderoso sermão sob o título “O navio que não pode afundar”.
O sermão, evidentemente, não era uma referência ao Titanic, mas a uma outra embarcação, de 1900 anos antes, também seriamente ameaçada pelas águas, cruzando o mar da Galileia (Mat. 8:23-27). O único navio que não pode afundar, concluiu o pregador com extraordinário senso de propriedade, é aquele em que Cristo está presente.
Essa é a única segurança da Igreja ao enfrentar a procela do mar aberto, nos instantes finais de sua jornada. A nossa garantia não se encontra na habilidade ou na perfeição dos homens, na suficiência ou na fortaleza da “embarcação”, mas na presença e autoridade d´Aquele a quem “os ventos e o mar obedecem” (v. 27).

Autor: Amin A. Rodor, Th.D, professor de Teologia no Unasp

Referências:
1. William G. Johnsson. The Fragmentinf of .?duentism, pãg. 61; Bolse, Idaho; Pacific Press Publishing Association. I995.
2. Idem, pág. 21.
3. Ellen G. White. Testemunhos Para Ministros. pág 513.
4. ___________, Conference Bulletin. 19/05/19 13, pág. 34. RobertJ. Spangler. nd Remember —jesus is Corning Soon, pág. 89; Associação Ministerial da Associação Geral da IASD, 1997
6. ElIen G. White. Testimonies for The Church, vol. 9, pág. 249.
7. _____________, Testemunhos Para Ministros. pág. 49
8. _____________, Eventos Finais. pág. 149.
9. ElIen G. White, Spiritual Gifts. vol. 2, pág. 284.
10. ___________ , Carta 46. 887. pág. 6.
11. ver Testimonies, vol. 4, págs. 3I. 89, 90 e 232; vol. 5, págs. 81, 211, 212 e 463. vol. I, págs. 182, 187. 251 e 288; Primeiros Escritos, págs. 50 e 269; The Upward Look. pág. 22; Review and Herald. 08/06/1901; Testemunhos Para Ministros. pág 12; Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 84.
12. Ellen G. White, O Grande Conflito, pág. 608.
13. Seventh-day Adventist Bible Commentary. vol. 2, pág. 1.038.
14. Ellen G. White. Testimonies for The Church. vol. 5, pág. 136.
I5. _____________, Testemunhos Para Ministros, págs. 22 e
23.
16. ____________, Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 380.

Nota do Editor:
Da mesma forma que este artigo do Dr. Amin Rodor fortaleceu a minha fé na direcção de Deus nesta Igreja, tanto ao lê-lo a primeira vez como, agora, ao publicá-lo neste site, creio que o mesmo fortalecerá a fé de todos os sinceros que dele se aproximem com espírito humilde e dispostos a aprender de Deus. Esta é – verdadeiramente – a Igreja de Deus aqui na Terra! Sendo assim, que, pelo poder do Espírito Santo operando em nós, sejamos humildes e “moldáveis” à operação da graça santificadora na nossa vida, a fim de que nos tornemos – verdadeiramente – o povo de Deus que compõe esta Igreja, o povo remanescente!

5.8.09

A CONFISSÃO DOS PECADOS

Introdução: A consciência pura é tão alegre que alegra os males da vida.

1- Qual é a instrução divina concernente à confissão do pecado?
(Números 5:6-7) - Dize aos filhos de Israel: Quando o homem ou mulher fizer algum de todos os pecados humanos, transgredindo contra o SENHOR, tal alma culpada é. E confessará o seu pecado que cometeu; pela sua culpa, fará plena restituição, segundo a soma total, e lhe acrescentará a sua quinta parte, e a dará àquele contra quem se fez culpado.

2- Quão fútil é procurar esconder o pecado de Deus?
(Hebreus 4:13) - E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.

3- Que promessa é feita aos que confessam os seus pecados?
(I João 1:9) - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.

4- Quais são os diferentes resultados de encobrir ou confessar os pecados?
(Provérbios 28:13) - O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

5- Exige Deus que sejamos específicos na confissão dos nossos pecados?
(Levítico 5:5) - Será, pois, que, culpado sendo numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou.

Comentário: A confissão verdadeira tem carácter específico e faz distinção de pecados. Esses pecados podem ser de natureza que devam ser apresentados a Deus unicamente; pode ser uma falta contra alguém em particular, deve ser confessada a essa pessoa; ou podem ser de carácter público, devendo neste caso ser confessadas na presença das pessoas ofendidas. Toda a confissão, porém, deve ser definida e sem rodeios, reconhecendo justamente os pecados dos quais se é culpado.

6- Qual foi a experiência de David?
(Salmos 32:5) - Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.)

7- Em Quem colocava David a esperança do perdão?
(Salmos 51:1) - TEM misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.

8- Qual é a condição para Deus perdoar?
(Isaías 55:7) - Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.

9- Quando o filho pródigo, da parábola, se arrependeu e voltou ao lar, que fez o pai?
(Lucas 15:20) - E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.

10- O que acontece no Céu, quando um pecador se arrepende?
(Lucas 15:10) - Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.

11- Qual é o único pecado que não tem perdão?
(Mateus 12:31,32) - Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfémia se perdoará aos homens; mas a blasfémia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.

Nota: O pecado contra o Espírito Santo é aquele que o pecador realmente não se arrepende e morre com esse pecado no coração.

12- A que somos exortados pelo facto de termos sido perdoados?
(Efésios 4:32) - Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

13- Qual é a condição em que se encontra os que têm os pecados perdoados?
(Salmos 32:1,2) - BEM-AVENTURADO aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.

Quando Deus perdoa, Ele esquece, e pede que nos perdoemos a nós próprios e que esqueçamos o passado

O PODER DA PALAVRA DE DEUS

1- Como criou Deus os céus?
(Salmos 33:6) - Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.
(Salmos 33:9) - Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.

2- Como mantém Cristo as coisas?
(Hebreus 1:3) - O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder.

3- Que ignoram alguns voluntariamente?
(II Pedro 3:5,6) - Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio.

4- O mesmo poder que operou na Criação, opera na transformação do coração do homem.
(II Coríntios 5:17) - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

5- Como é chamada essa nova Criação?
(João 3:3) - Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

6- Qual é o Agente dessa nova criação, ou novo nascimento?
(I Pedro 1:23) - Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.

7- Qual é a relação existente entre a criação no princípio e a criação no homem produzida pelo Evangelho?
(II Coríntios 4:6) - Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

8- Como opera no crente a Palavra de Deus?
(I Tessalonicenses 2:13) - Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.

9- Que natureza é concedida mediante as promessas de Deus?
(II Pedro 1:4) - Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

10- Que é requerido além do mero ouvir a Palavra?
(Tiago 1:22) - E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

11- Qual é o resultado ao cumprir a vontade de Deus?
(I João 2:27) - E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.

Deus derrame a graça da salvação sobre si e o poder de aceitar a Sua Palavra.

QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE A SANTIFICAÇÃO E SALVAÇÃO

1- Como é o ser humano santificado?
(João 17:17) – Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
2- A que conhecimento quer Deus que cheguem todos os homens?
(I Timóteo 2:4) – Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
3- Depois de receber o conhecimento da verdade, que deve a pessoa fazer a fim de ser por ela santificada?
(II Tessalonicenses 2:13) – Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, ...por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade.
4- Que é necessário além da mera crença na verdade?
(I Pedro 1:2) - Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
5- Que efeito tem a obediência à verdade?
(I Pedro 1:22) – Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.
6- Como deve a verdade ser sempre acariciada?
(Provérbios 23:23) - Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.
7- Reconhece a Bíblia o que pode ser chamado a "presente verdade"?
(II Pedro 1:12) - Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.
Nota: Tais verdades são aplicáveis a todas as eras, e são portanto verdade presente para toda a geração; outras são de carácter especial, e aplicando-se unicamente a uma geração. Não são, no entanto, de modo nenhum menos importantes por esse motivo; pois da sua aceitação ou rejeição depende para as pessoas dessa época o salvarem-se ou perderem-se. Desta espécie era a mensagem de Noé, de um Dilúvio por vir. Para a geração a quem foi pregada, aquela mensagem era verdade presente; para as gerações posteriores, ela tem sido verdade passada, e não uma mensagem actual. Semelhantemente, houvesse a mensagem do primeiro advento proclamada por João Baptista, de que o Messias estava às portas, sido proclamada uma geração antes ou uma geração depois do tempo de João, e não teria sido aplicável – não teria sido verdade presente. O povo da geração da geração da geração anterior não teria vivido para ver-lhe o cumprimento, e para os que vivessem depois teria sido fora de lugar. Não é assim com as verdades gerais, como o amor, a fé, a esperança, o arrependimento, a obediência, a justiça e a misericórdia. Estas são sempre oportunas, e de carácter salvador. As presentes verdades, no entanto, incluem sempre todas essas, sendo assim de carácter salvador, e de importância vital.
8- Qual foi a mensagem especial para a época de Noé?
(Génesis 6:13) - Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra. (Génesis 6:14) – Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume.
9- De que modo mostrou Noé fé nessa mensagem?
(Hebreus 11:7) – Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
10- Quantos se salvaram na arca?
(I Pedro 3:20) - Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água.
Nota: Indubitavelmente muitos dos que se perderam no Dilúvio mantinham, normalmente, a fé em Deus; mas a prova quanto à genuinidade da mesma veio com a mensagem especial de Noé; e a diferença entre a a fé que eles tinham e a de Noé e da sua família tornou-se evidente quando eles rejeitaram a salvadora mensagem para aquele tempo - a mensagem de advertência quanto ao Dilúvio iminente.
11- Que mensagem especial foi dada a Ninive?
(Jonas 3:3,4) - E levantou-se Jonas, e foi a Nínive, segundo a palavra do SENHOR. Ora, Nínive era uma cidade muito grande, de três dias de caminho. E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
12- O que salvou o povo da destruição anunciada?
(Jonas 3:5-10) – E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior até ao menor. ... E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez.
Nota: Assim teria Deus poupado o povo no tempo de Noé, tivessem eles recebido a mensagem e convertido dos seus pecados e maus caminhos.
13- Qual era a missão especial de João Baptista?
(João 1:6,7) – Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
14- Que resposta deu João quando questionado sobre a sua missão?
(João 1:23) – Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
15- Como se referiu o Senhor Jesus aos que rejeitaram a mensagem pregada por João?
(Lucas 7:30) – Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido baptizados por ele.
16- O que fazia o povo que foi baptizado por João?
(Lucas 7:29) – E todo o povo que O ouviu e os publicanos, tendo sido baptizados com o baptismo de João, justificaram a Deus.
Nota: Isto é, honraram a Deus por esse acto, que mostrava a fé na verdade de Deus para aquele tempo.
17- O povo escolhido (Israel) de Deus recebeu a Cristo, quando Ele veio ao mundo?
(João 1:11) – Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
18- Que razão apresentaram para O não receber?
(João 9:29) – Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é.
Comentário: Esta era a questão; eles não tinham fé em coisa alguma nova. Sabiam que Deus falara por meio de Moisés: aparentemente exigia pouca fé crer nesta verdade. Sentiam-se perfeitamente seguros que quando viesse O reconheceriam e naturalmente O aceitariam, tudo demonstraria que era O enviado de Deus. Todos o poderiam ver. Mas ali estava Alguém que, embora houvesse vindo em cumprimento das profecias de Moisés e dos Profetas como o tão ansiado Messias, o povo e especialmente os dirigentes raciocinaram que era um risco muito grande aceitá-Lo, e isto porque não compreenderam as profecias tão claramente exaradas nas Escrituras. O aceitar a Cristo exigia fé e eles queriam aceitar por vista, intelectualmente (a fé e a inteligência são duas irmãs que caminham de mãos dadas e por vezes a fé deve prevalecer). Por outro lado, aceitar a Jesus exigia uma mudança dos pontos de vista, uma reforma na maneira de viver. Por tudo isto Cristo veio e foi rejeitado. Acreditavam no Dilúvio, acreditavam nos Profetas; mas no que dizia respeito a esta verdade especial para o seu tempo, recusaram-se em aceitá-la. Tem sido sempre assim ao longo do tempo, assim acontecerá até ao fim.
19- Qual foi o resultado dos Judeus terem recusado Jesus?
(Lucas 19:41,42) - E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, Dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos.
20- Terá Deus uma mensagem especial para os últimos dias?
(Mateus 24:44,45) – Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Nota: Nos últimos dias uma mensagem será proclamada e será "sustento a seu tempo" para o povo. Ela deve ser a advertência quanto à próxima vindo do Senhor, e a preparação necessárias para com Ele se encontrar. O facto dessa mensagem não ter sido sempre pregada, não é prova de que o não deva ser agora. No seu discurso de despedida aos pais peregrinos, quando deixaram a Holanda e ir para a América, João Robinson disse: "O Senhor sabe se vos voltarei a ver um dia; mas seja o que for que Ele tenha designado, conjuro-vos diante de Deus e dos Seus benditos anjos a não me seguirdes mais além do que eu haja seguido a Cristo. Se Deus vos revelar qualquer coisa por meio de outro instrumento Seu, sede tão prontos a recebe-la como sempre fostes a receber qualquer verdade por meu ministério; pois tenho muita confiança que o Senhor tenha mais verdade e luz a fazer irradiar da Sua Palavra."
21- Que diz Cristo do servo que, quando Ele vier for achado a dar "o sustento a seu tempo"?
(Mateus 24:46) – Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim.
Nota: A vinda de Cristo em glória tem sido a esperança dos fiéis de todos os séculos.
Lutero declarou: "Persuado-me de que o dia do juízo não tardará nem trezentos anos. Deus não há de, não pode sofrer por muito mais tempo este mundo ímpio. Aproxima-se o grande dia em que será subvertido o reino da abominação."
Calvino pediu aos cristãos que "não hesitassem, desejando ardentemente o dia da vinda de Cristo, como o mais auspicioso de todos os acontecimentos;" declarou que: "toda a família humana dos fiéis há de conservar em vista aquele dia." "Devemos ter fome de Cristo, devemos buscar, contemplar" acrescenta ele, "até a aurora daquele grande dia, quando nosso Senhor há de manifestar a glória do Seu reino."
22- Qual será o tema principal da final mensagem evangélica?
(Apocalipse 14:7-10) - Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilónia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição. E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão. Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
23- Como são descritos os que aceitam essa mensagem?
(Apocalipse 14:12) – Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
24- Com que zelo deve esta obra ser levada avante?
(Lucas 14:23) – E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
Conclusão: Esta obra está a ser cumprida agora. Em toda a parte do Mundo a mensagem presente está a ser pregada. Esta mensagem como vimos em Apocalipse 14:12 apresenta-se com 3 itens: Perseverança, Fé em Jesus e Guarda dos mandamentos de Deus. Este é o povo que à semelhança de João Baptista está a preparar um povo para a vinda de Jesus. Quer tomar a decisão de preparar-se para este evento de esperança? Aceite A VERDADE PRESENTE!