9.9.14

O Éden Gloriosamente Restaurado

O jardim do Éden permaneceu na Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de seus agradáveis caminhos. Génesis 4:16. Foi permitido à raça decaída por muito tempo contemplar o lar da inocência, estando a sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes. A porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória divina. Para ali iam Adão e seus filhos a fim de adorarem a Deus. Ali renovaram seus votos de obediência àquela lei cuja transgressão os havia banido do Éden. Quando a onda de iniquidade se propagou pelo mundo, e a impiedade dos homens determinou sua destruição por meio de um dilúvio de água, a mão que plantara o Éden o retirou da Terra. Mas, na restauração final de todas as coisas, quando houver “um novo céu e uma nova Terra” (Apocalipse 21:1), será restabelecido, mais gloriosamente adornado do que no princípio.{ViC 77.1}
Então os que guardaram os mandamentos de Deus respirarão com um vigor imortal, por sob a árvore da vida (Apocalipse 2:7; Apocalipse 22:14); e, através de infindáveis séculos, os habitantes dos mundos que não pecaram contemplarão no jardim de delícias um modelo da obra perfeita da criação de Deus, sem qualquer sinal da maldição do pecado — modelo do que teria sido a Terra inteira se tão-somente houvesse o homem cumprido o plano glorioso do Criador. — Patriarcas e Profetas, 62.
Uma visão dada a Moisés
[Moisés] Viu a segunda vinda de Cristo em glória, os justos mortos ressuscitados para vida imortal e os santos vivos trasladados sem ver a morte, juntos ascendendo com cânticos de alegria para a cidade de Deus.{ViC 78.1}
Ainda outra cena se desdobrara à sua vista — a Terra livre da maldição, mais linda do que a bela terra da promessa, que tão poucos momentos antes se estendera perante ele. Não há pecado, e a morte não pode entrar ali. Encontram, ali, as nações dos salvos o seu lar eterno. Com indizível alegria Moisés olha para a cena — a realização de um livramento mais glorioso do que jamais esboçaram as suas mais radiosas esperanças. Passada para sempre sua peregrinação terrestre, entrou finalmente o Israel de Deus na boa terra. — Patriarcas e Profetas, 477.
O Éden florescerá novamente
Quando o Éden volver a florir na Terra, a lei divina do amor será obedecida por todos debaixo do Sol. — O Maior Discurso de Cristo, 51.{ViC 78.3}
"Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos
novos céus e nova terra, em que habita a justiça."
 (II Pedro 3 : 13)
A terra redimida
O grande plano da redenção tem como resultado trazer de novo o mundo ao favor de Deus, de maneira completa. Tudo que se perdera pelo pecado é restaurado. Não somente o homem é redimido, mas também a Terra, a fim de ser a eterna habitação dos obedientes. Durante seis mil anos, Satanás tem lutado para manter posse da Terra. Agora se cumpre o propósito original de Deus ao criá-la. “Os santos do Altíssimo receberão o reino, e possuirão o reino para todo o sempre, e de eternidade em eternidade.” Daniel 7:18.
“Desde o nascimento do Sol até ao ocaso, seja louvado o nome do Senhor.” Salmos 113:3. “Naquele dia um será o Senhor, e um será o Seu nome.” “E o Senhor será Rei sobre toda a Terra.” Zacarias 14:9. Dizem as Escrituras: “Para sempre, ó Senhor, a Tua Palavra permanece no Céu.” Salmos 119:89. São “fiéis todos os Seus mandamentos. Permanecem firmes para todo o sempre”. Salmos 111:7, 8. Os santos estatutos que Satanás odiara e procurara destruir serão honrados por todo um Universo sem pecados. E “como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações”. Isaías 61:11. — Patriarcas e Profetas, 342.
Adão vê o Éden novamente
Quando os fiéis mortos ressuscitarem e o Rei da glória abrir diante deles os portais da cidade de Deus, e os povos que aceitaram a verdade nela entrarem, quanta beleza e glória irão contemplar os olhos atónitos daqueles que neste mundo não viram belezas maiores do que restou na natureza manchada pela culpa do pecado que cobre toda a Terra.{ViC 79.2}

É impossível descrever a reação de alegria de Adão, ao ele contemplar de novo o Paraíso, o jardim do Éden, aquele que foi seu lar feliz, e do qual estivera separado durante tanto tempo por causa da sua transgressão. Ele observa aquelas apreciadas flores e árvores, de tão variadas espécies de fruto e beleza, às quais ele tinha dado nome, enquanto ainda em seu estado de inocência. Ele tem sua atenção despertada pelas belíssimas videiras, com as quais se deleitava armando caramanchéis. Mas sua gratidão extravasa quando ele de novo tem diante de si a árvore da vida, com seus ramos espalhados e resplendentes frutos. Agora, outra vez ele tem acesso àqueles frutos e folhas. Antes de mais nada, ele curva-se em adoração, aos pés do Rei da glória e, em seguida, com todos os remidos, entoa o cântico: “Digno, digno é o Cordeiro que foi morto.” Apocalipse 5:12. Adão perdera o Éden pela desobediência aos mandamentos de Deus. Agora, recebe de novo o amado jardim através do arrependimento e fiel obediência. Carregou a culpa pela desobediência, frui agora a bênção da obediência. — Spiritual Gifts 3:88, 89. 

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