Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós,
para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no
fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na
revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis. 1 Pedro 4:12, 13.
Nem sempre consideramos que a santificação que tão
ansiosamente desejamos e pela qual oramos com tanto fervor, é realizada por
meio da verdade e, pela providência de Deus, pela maneira por que menos
esperamos. Quando buscamos alegria, eis que vêm aflições. Quando esperamos paz,
temos frequentemente desconfiança e dúvida porque nos achamos imersos em
provações que não nos é dado evitar. Nessas provações estamos recebendo a
resposta a nossas orações. A fim de que sejamos purificados, o fogo da aflição
se deve atear sobre nós, e nossa vontade levada em conformidade com a de Deus.
… Deus vê por bem pôr-nos num curso de disciplina que nos é essencial antes de
estarmos aptos para as bênçãos que cobiçamos. Não devemos desanimar-nos e
dar lugar à dúvida, e pensar que nossas orações não são ouvidas. Mas devemos descansar mais plenamente em Cristo, e deixar o caso com Deus, a fim de que responda a nossas orações a Seu modo.
dar lugar à dúvida, e pensar que nossas orações não são ouvidas. Mas devemos descansar mais plenamente em Cristo, e deixar o caso com Deus, a fim de que responda a nossas orações a Seu modo.
Deus não prometeu conceder Suas bênçãos pelos meios
assinalados por nós. … Os planos de Deus são sempre os melhores, se bem que nem
sempre os possamos discernir. A perfeição do caráter cristão só pode ser obtida
mediante esforços, conflitos, abnegação. Não contamos sempre com isso, e não
consideramos necessário o penoso e muitas vezes dilatado processo de
purificação, para que nos conformemos à imagem de Cristo. Deus atende com frequência
nossas orações da maneira pela qual menos esperamos. Leva-nos a situações as
mais difíceis, para revelar o que está no coração. Para levar avante o
desenvolvimento das graças cristãs, Ele nos colocará em circunstâncias que
exigirão mais esforço de nossa parte a fim de manter a fé em ativo exercício.
Conservemos em mente quão inestimavelmente preciosos são os
dons de Deus — as graças de Seu Espírito — e não recuaremos do difícil
processo, por mais penoso ou humilhante que nos seja.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 311.
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