5.8.14

Marcos, Fundamentos e Pilares

The Bible Echo
Os pioneiros devem falar — Deus concedeu-me luz quanto aos periódicos. Que luz é essa? Diz Ele que os mortos devem falar. Como? Suas obras os seguirão. Devemos repetir as palavras dos pioneiros em nossa obra, que sabiam o custo de buscar a verdade como a tesouros escondidos e que labutaram para estabelecer os fundamentos da obra. Avançaram passo a passo sob a influência do Espírito de Deus. Um a um esses pioneiros foram descansando no Senhor. A palavra que me foi dada é: Seja reproduzido tudo o que esses homens escreveram no passado. Em Signs of the Times não publiquem artigos muito longos ou com letras muito pequenas. Não tentem colocar tudo em uma só edição. Que a letra seja adequada e as mais fervorosas e vivas experiências sejam ali publicadas.{OP 20.1}
Não faz muito tempo recebi um exemplar do Bible Echo [Algumas vezes mencionado apenas como Echo, começou a ser publicado na Austrália, em 1885, como um periódico missionário semanal. Em 1903, tornou-se The Australian Signs of the Times.] Ao folheá-lo, vi um artigo do irmão Haskell e outro do irmão Corliss. Quando coloquei o periódico sobre a mesa, falei: Esses artigos precisam ser publicados. Há neles verdade e poder. Esses homens falaram movidos pelo Espírito Santo.{OP 20.2}
Mantenham perante o povo as verdades que são o fundamento da nossa fé. Alguns deixarão a fé dando atenção a espíritos sedutores e doutrinas de demónios. Falam apenas em ciência, e o inimigo vem e lhes apresenta muitas evidências científicas; mas não é essa a ciência da salvação. Não é a ciência da humildade, da consagração, da santificação através do Espírito. Devemos agora compreender quais são os pilares da nossa fé: as verdades que fizeram de nós o povo que somos, guiando-nos passo a passo. — The Review and Herald, 25 de Maio de 1905.{OP 20.3}
A mensagem para hoje — Nossa tarefa para hoje é: Como podemos compreender mais claramente e apresentar o evangelho que Cristo veio pessoalmente trazer a João na Ilha de Patmos, — o evangelho denominado “a revelação de Jesus Cristo”? Temos que apresentar ao povo uma clara explanação do Apocalipse. Temos que mostrar a Palavra de Deus tal qual ela é, com o mínimo possível de explicações pessoais. Nenhuma mente pode fazer isso sozinha. Embora tenha-nos sido confiada a maior e mais importante mensagem já apresentada ao mundo, somos apenas bebés no que se refere à compreensão da verdade em toda sua extensão. Cristo é o Grande Mestre, e o que revelou a João devemos aplicar a nossa mente a compreender e a claramente explanar. Estamos diante das questões mais importantes que o homem já foi chamado a defrontar. {OP 20.4}
O tema da maior importância é a mensagem do terceiro anjo, que abrange as mensagens do primeiro e do segundo anjos. Todos deverão compreender as verdades contidas nessas mensagens e demonstrá-las na vida diária, pois isso é essencial para a salvação. Teremos que estudar com empenho e com oração, a fim de compreender estas grandes verdades. — Carta 97, 1902.{OP 21.1}
Definidos os marcos — Em Mineápolis, Deus concedeu preciosas gemas da verdade ao Seu povo. Essa luz do Céu enviada a algumas pessoas foi rejeitada com toda a resistência que os judeus manifestaram ao rejeitar a Cristo, havendo muita discussão em torno da defesa dos antigos marcos. Ficou evidente, porém, que quase nada sabiam sobre o que eram os antigos marcos. Ficou claro e foram feitos apelos diretos à consciência com base na Palavra de Deus; contudo, as mentes estavam cauterizadas, seladas contra a entrada da luz, porque decidiram que seria um perigoso erro remover os “marcos antigos” quando não se estava removendo nada, além das ideias erróneas do que constituíam os antigos marcos.{OP 21.2}
O passar do tempo em 1844 foi um período de grandes acontecimentos, expondo ao nosso admirado olhar a purificação do santuário que ocorre no Céu, e tendo clara relação com o povo de Deus na Terra, e com as mensagens do primeiro, do segundo e do terceiro anjos, desfraldando o estandarte em que havia a inscrição: “Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Um dos marcos desta mensagem era o templo de Deus, visto no Céu por Seu povo que ama a verdade, e a arca, que contém a lei de Deus. A luz do sábado do quarto mandamento lançava os seus fortes raios no caminho dos transgressores da lei de Deus. A não-imortalidade dos ímpios é um marco antigo. Não consigo lembrar-me de alguma outra coisa que possa ser colocada na categoria dos antigos marcos. Todo esse rumor sobre a mudança do que não deveria ser mudado é puramente imaginário. {OP 21.3}
Neste tempo Deus deseja que um renovado impulso seja dado à Sua obra. Satanás observa isso e está determinado a impedi-lo. Sabe que se puder enganar o povo que proclama crer na verdade presente, [e puder fazer com que creia que] a obra que o Senhor designou a Seu povo é a remoção dos marcos antigos, algo que devem, com o mais determinado zelo, resistir, então, exultará sobre o engano que os levou a acreditar. A obra para este tempo certamente tem surpreendido a muitos com seus vários obstáculos, por causa das falsidades apresentadas à mente de muitos dentre nosso povo. O que seria alimento à igreja é considerado perigoso e impróprio para lhe ser dado. Essa pequena diferença de ideias é permitida para debilitar a fé, causar apostasia, quebrar a unidade, semear discórdia, tudo por não saberem pelo quê estão lutando. Irmãos, não é muito melhor desenvolver a sensibilidade às coisas espirituais? O Céu olha para nós, e o que poderia pensar a respeito dos recentes avanços? Na atual condição, construir barreiras não somente nos priva das preciosas vantagens da grande luz, mas justamente agora, quando tanto precisamos, colocamo-nos onde a luz não pode ser comunicada do Céu para que a possamos levá-la a outros. — Manuscrito 13, 1889. {OP 21.4}
Os pioneiros identificaram a verdade — Quando o poder de Deus testifica daquilo que é a verdade, essa verdade deve permanecer para sempre como a verdade. Não devem ser agasalhadas quaisquer suposições posteriores contrárias ao esclarecimento que Deus proporcionou. Surgirão homens com interpretações das Escrituras que para eles são verdade, mas que não o são. Deu-nos Deus a verdade para este tempo como um fundamento para nossa fé. Ele próprio nos ensinou o que é a verdade. Aparecerá um, e ainda outro, com nova iluminação, que contradiz aquela que foi dada por Deus sob a demonstração de Seu Santo Espírito.{OP 22.1}
Vivem ainda alguns que passaram pela experiência obtida quando esta verdade foi firmada. Deus lhes tem benignamente poupado a vida para repetir e repetir até ao fim da existência a experiência por que passaram da mesma maneira que o fez o apóstolo João até ao termo de sua vida. E os porta-bandeiras que tombaram na morte devem falar mediante a reimpressão de seus escritos. Estou instruída de que, assim, sua voz se deve fazer ouvir. Eles devem dar seu testemunho relativamente ao que constitui a verdade para este tempo.{OP 22.2}

Não devemos receber as palavras dos que vêm com uma mensagem em contradição com os pontos especiais de nossa fé. Eles reúnem uma porção de passagens, e amontoam-na como prova em torno das teorias que afirmam. Isso tem sido repetidamente feito, durante os cinquenta anos passados. E se bem que as Escrituras sejam a Palavra de Deus, e devam ser respeitadas, sua aplicação, uma vez que mova uma coluna do fundamento sustentado por Deus nestes cinquenta anos, constitui grande erro. Aquele que faz tal aplicação ignora a maravilhosa demonstração do Espírito Santo que deu poder e força às mensagens passadas, vindas ao povo de Deus. — Preach the Word, 5 (1905)

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