Escrevendo sobre o que devia ser realizado antes da vinda do
Senhor, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia que despontava, Ellen G. White
disse em 1883: {CS 7.1}
“O espírito dos crentes devia se dirigido ao santuário
celeste, aonde Cristo entrara para fazer expiação por Seu povo.” — Mensagens
Escolhidas 1:67. {CS 7.2}
Numa situação de crise em 1906, quando vários dos ensinos
básicos dos adventistas do sétimo dia estavam sendo ameaçados, ela escreveu:
{CS 7.3}
“A compreensão correta do ministério do santuário celestial
constitui o alicerce de nossa fé.” — Evangelismo, 221. {CS 7.4}
O fim dos 2300 dias
Entre as profecias que formam a base do despertamento do
movimento adventista na primeira década dos anos 1830 e 1840 estava a de Daniel
8:14: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será
purificado.” Ellen White, que passou pela experiência, esclarece com respeito à
aplicação desta profecia: {CS 7.5}
“Em conformidade com o resto do mundo cristão, os
adventistas admitiam, nesse tempo, que a Terra, ou alguma parte dela, era o
santuário. Entendiam que a purificação do santuário fosse a purificação da
Terra pelos fogos do último grande dia, e que ocorreria por ocasião do segundo
advento. Daí a conclusão de que Cristo voltaria à Terra em 1844.” — O Grande
Conflito, 408. {CS 8.1}
Este período profético chegou ao fim em 22 de Outubro de
1844. Para os que esperavam encontrar o Senhor nesse dia, o desapontamento foi
grande. Hirão Edson, um criterioso estudioso da Bíblia na parte média do Estado
de Nova Iorque, descreve o que aconteceu entre o grupo de crentes de que ele
era parte: {CS 8.2}
“Nossas expectações haviam-se elevado alto, e assim
aguardávamos a vinda de nosso Senhor, até que o relógio soou as doze horas da
meia-noite. O dia havia-se passado então, e nosso desapontamento havia-se
tornado uma certeza. Nossas mais fundas esperanças e expectações foram
derruídas, e sobre nós veio tal espírito de pranto como jamais havíamos
experimentado antes. Parecia que a perda de todos os amigos terrestres não
podia ter comparação. Choramos e choramos, até que o dia raiou. ... {CS 8.3}
“Ponderando em meu coração, eu disse a mim mesmo: ‘Minha
experiência do advento tem sido a mais bela de toda a minha experiência cristã.
... Falhou a Bíblia? Não há Deus, nem Céu, nem cidade dourada e nem Paraíso?
Não passa tudo isto de uma fábula habilidosamente engendrada? Não são reais
nossas mais fundas esperanças e expectações?’... {CS 8.4}
“Eu comecei a sentir que devia haver luz e auxílio para nós
nesta hora de agonia. Eu disse a alguns dos irmãos: ‘Vamos para o celeiro.’
Entramos no celeiro, fechamos a porta, e dobramo-nos perante o Senhor. Oramos
ferventemente, pois sentíamos nossa necessidade. Prosseguimos em fervorosa
oração até que nos fosse dado o testemunho do Espírito de que nossas orações
eram aceitas, e luz ser-nos-ia concedida — nosso desapontamento explicado e
satisfatoriamente esclarecido. {CS 8.5}
“Depois do desjejum eu disse a um de meus irmãos: ‘Vamos
sair e encorajar a alguns de nossos irmãos.’ Saímos, e enquanto caminhávamos
através de um grande campo, fui obstado aproximadamente na metade do campo. O
Céu parecia abrir-se ante meus olhos, e eu vi clara e distintamente que em vez
de nosso Sumo-Sacerdote haver saído do lugar santíssimo do santuário celestial
para a Terra no décimo dia do sétimo mês, ao final dos 2300 dias, Ele, pela
primeira vez, entrava nesse dia no segundo compartimento daquele santuário, e
que Ele tinha um trabalho a realizar no lugar santíssimo antes de vir à Terra;
que Ele veio para as bodas, ou em outras palavras, ao Ancião de Dias, a fim de
receber o reino, e o domínio e a glória; e que devíamos esperar Seu retorno das
bodas. E minha mente foi dirigida para o décimo capítulo de Apocalipse, onde
pude ver que a visão havia falado e não havia mentido.” — Manuscrito inédito,
publicado em parte na The Review and Herald, 23 de Junho de 1921. {CS 8.6}
Seguiu-se daí uma cuidadosa investigação das Escrituras, de
todos os textos que tocavam neste assunto — particularmente os de Hebreus — por
parte de Hirão Edson e dois íntimos associados; o Dr. F. B. Hahn, médico, e O.
R. L. Crosier, professor. O resultado do estudo deste grupo foi escrito por
Crosier e publicado, primeiro no The Day Dawn, um jornal de circulação
limitada, e então reescrito e ampliado no formato num exemplar especial do The
Day-Star, 7 de Fevereiro de 1846. Este foi o jornal adventista mais amplamente
lido, publicado em Cincinnati, Ohio. Por este meio foi alcançado certo número
dos desapontados crentes do advento. A então extensa apresentação, bem
comprovada pelas Escrituras, levou esperança e coragem ao coração deles, ao
mostrar claramente que o santuário devia ser purificado ao fim dos 2300 dias no
Céu, e não na Terra, como haviam crido então. {CS 9.1}
Ellen G. White, numa afirmação escrita em 21 de Abril de
1847, declarou em endosso do artigo de Crosier sobre a questão do santuário:
{CS 9.2}
“O Senhor me mostrou em visão, passado mais de um ano, que o
irmão Crosier tinha a verdadeira luz sobre a purificação do santuário, etc.; e
que foi Sua vontade que o irmão Crosier escrevesse a visão que ele nos
apresentou no The Day-Star, 7 de Fevereiro de 1846. Sinto-me inteiramente
autorizada pelo Senhor a recomendar esse Extra a cada santo.” — A Word to the
Little Flock, 12. {CS 9.3}
Posteriormente ela escreveu a respeito do rápido
desenvolvimento da compreensão doutrinal que se seguiu ao desapontamento: {CS
9.4}
“O passamento do tempo em 1844 foi um período de grandes
eventos, abrindo-se a nossos olhos atónitos a purificação do santuário que
ocorria no Céu, e tendo decidida relação com o povo de Deus sobre a Terra.” —
Manuscrito 13, 1889, publicado em Counsels to Writers and Editors, 30. {CS 9.5}
A verdade estabelecida
pelo testemunho do Espírito Santo
As visões dadas a Ellen White, conquanto não alcançando além
do estudo da Bíblia, confirmavam a solidez da posição assumida de que uma
importante fase do ministério de Cristo no santuário celestial tivera início em
22 de Outubro de 1844. Gradualmente a largura e a profundidade do assunto
abriram-se perante os crentes do advento. Olhando retrospectivamente à
experiência nos últimos anos, ela relembrou seus estudos e as manifestas provas
da mão guiadora de Deus: {CS 10.1}
“Muitos de nosso povo não reconhecem quão firmemente foram
lançados os alicerces de nossa fé. Meu esposo, o Pastor José Bates, o Pai
Pierce,* o Pastor [Hirão] Edson, e outros que eram inteligentes, nobres e
verdadeiros, achavam-se entre os que, expirado o tempo em 1844, buscavam a
verdade como a tesouros escondidos. Reunia-me com eles, e estudávamos e
orávamos fervorosamente. Muitas vezes ficávamos reunidos até alta noite, e às
vezes a noite toda, pedindo luz e estudando a Palavra. Repetidas vezes esses
irmãos se reuniram para estudar a Bíblia, a fim de que conhecessem seu sentido
e estivessem preparados para ensiná-la com poder. Quando, em seu estudo,
chegavam a ponto de dizerem: ‘Nada mais podemos fazer’, o Espírito do Senhor
vinha sobre mim, e eu era arrebatada em visão, e era-me dada uma clara
explanação das passagens que estivéramos estudando, com instruções quanto à
maneira em que devíamos trabalhar e ensinar eficientemente. Assim nos foi
proporcionada luz que nos ajudou a compreender as passagens acerca de Cristo,
Sua missão e sacerdócio. Foi-me tornada clara uma cadeia de verdades que se
estendia daquele tempo até ao tempo em que entraremos na cidade de Deus, e
transmiti aos outros as instruções que o Senhor me dera. {CS 10.2}
“Durante todo tempo eu não podia compreender o arrazoamento
dos irmãos. Minha mente estava por assim dizer fechada, e não podia compreender
o sentido das passagens que estudávamos. Esta foi uma das maiores tristezas de
minha vida. Fiquei neste estado de espírito até que nos fossem tornados claros
todos os pontos principais de nossa fé, em harmonia com a Palavra de Deus. Os
irmãos sabiam que, quando não em visão, eu não compreendia esses assuntos, e
aceitaram como luz direta do Céu as revelações dadas.” — Mensagens Escolhidas
1:206, 207. {CS 10.3}
A compreensão de que Cristo havia entrado no lugar
santíssimo do santuário celestial para iniciar a parte final de Seu ministério
em nosso favor, tipificada no serviço do santuário observado por Israel no
passado,
inculcava solenidade ao coração de nossos pioneiros adventistas. As verdades eram tão claras, tão grandiosas, tão vitais, que era difícil o senso de que sobre eles pesava a responsabilidade de comunicar esta luz a outros. Ellen White escreveu sobre a certeza de sua posição: {CS 11.1}
inculcava solenidade ao coração de nossos pioneiros adventistas. As verdades eram tão claras, tão grandiosas, tão vitais, que era difícil o senso de que sobre eles pesava a responsabilidade de comunicar esta luz a outros. Ellen White escreveu sobre a certeza de sua posição: {CS 11.1}
“Temos de estar firmados na fé segundo a luz da verdade que
nos foi dada em nossa primeira experiência. Naquele tempo, erro após erro
procurava forçar entrada entre nós; ministros e doutores introduziam novas
doutrinas. Nós investigávamos as Escrituras com muita oração, e o Espírito
Santo nos trazia ao espírito a verdade. Por vezes noites inteiras eram
consagradas à pesquisa das Escrituras, a pedir fervorosamente a Deus Sua guia.
Juntavam-se para esse fim grupos de homens e mulheres pios. O poder de Deus
vinha sobre mim, e eu era habilitada a definir claramente o que era verdade ou
erro. {CS 11.2}
“Ao serem assim estabelecidos os pontos de nossa fé, nossos
pés se colocavam sobre um firme fundamento. Aceitávamos a verdade ponto por
ponto, sob a demonstração do Espírito Santo. Eu era arrebatada em visão, e
eram-me feitas explanações. Foram-me dadas ilustrações de coisas celestiais, e
do santuário, de modo que fomos colocados em posição onde a luz sobre nós
resplandecia em raios claros e distintos. {CS 11.3}
“Eu sei que a questão do santuário se firma em justiça e
verdade, tal como a temos mantido por tantos anos.” — Obreiros Evangélicos,
302, 303. {CS 11.4}
Os pioneiros do advento viram a verdade do santuário como
básica para toda a estruturação da doutrina dos adventistas do sétimo dia.
Tiago White, em 1850, republicou as partes essenciais da primeira apresentação
do assunto feita por O. R. L. Crosier, e comentou: {CS 11.5}
“O assunto do santuário deve ser cuidadosamente examinado,
visto que relacionado com o fundamento de nossa fé e esperança.” — The Advent
Review (número especial combinado). {CS 11.6}
O santuário e o
Sábado
Foi no conjunto de uma visão sobre o santuário celestial que
a verdade do sábado foi confirmada na visão dada a Ellen White em 3 de Abril de
1847, no lar dos Howland em Topshan, Maine. Sobre isto ela escreve: {CS 12.1}
“Sentíamos um inusitado espírito de oração. E ao orarmos o
Espírito Santo desceu sobre nós. Estávamos muito felizes. Logo perdi de vista
as coisas terrestres e fui arrebatada em visão da glória de Deus. Vi um anjo
que voava ligeiro para mim. Rápido levou-me da Terra para a Cidade Santa. Na
cidade vi um templo no qual entrei. Passei por uma porta antes de chegar ao
primeiro véu. Este véu foi erguido e eu entrei no lugar santo. Ali vi o altar
de incenso, o castiçal com sete lâmpadas e a mesa com os pães da proposição.
Depois de ter eu contemplado a glória do lugar santo, Jesus levantou o segundo
véu e eu passei para o santo dos santos. {CS 12.2}
“No lugar santíssimo vi uma arca, cujo alto e lados eram do
mais puro ouro. Em cada extremidade da arca havia um querubim com suas asas
estendidas sobre ela. Tinham os rostos voltados um para o outro, e olhavam para
baixo. Entre os anjos estava um incensário de ouro. Sobre a arca, onde estavam
os anjos, havia o brilho de excelente glória, como se fora a glória do trono da
habitação de Deus. Jesus estava junto à arca, e ao subirem a Ele as orações dos
santos, a fumaça do incenso subia, e Ele oferecia Suas orações ao Pai com o
fumo do incenso. Na arca estava a urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão
que florescera e as tábuas de pedra que se fechavam como um livro. Jesus
abriu-as, e eu vi os Dez Mandamentos nelas escritos com o dedo de Deus. Numa
das tábuas havia quatro mandamentos e na outra seis. Os quatro da primeira
tábua eram mais brilhantes que os seis da outra. Mas o quarto, o mandamento do
sábado, brilhava mais que os outros; pois o sábado foi separado para ser
guardado em honra do santo nome de Deus. O santo sábado tinha aparência
gloriosa — um halo de glória o circundava. Vi que o mandamento do sábado não fora
pregado na cruz. Se tivesse sido, os outros nove mandamentos também o teriam, e
estaríamos na liberdade de transgredi-los a todos, bem como o quarto
mandamento. Vi que Deus não havia mudado o sábado, pois Ele jamais muda.” —
Primeiros Escritos, 32, 33. {CS 12.3}
A verdade do
santuário sob fogo
Conquanto os que estavam ali vissem claramente os inegáveis
reclamos da lei de Deus e começassem a observar o sábado do sétimo dia como
indicado na lei de Deus, encontraram forte oposição. Sobre isto, e as razões
para tanto, Ellen White explica: {CS 13.1}
“Muitos e tenazes foram os esforços feitos para
subverter-lhes a fé. Ninguém poderia deixar de ver que, se o santuário
terrestre era uma figura ou modelo do celestial, a lei depositada na arca, na
Terra, era uma transcrição exata da lei na arca, que está no Céu; e que a
aceitação da verdade concernente ao santuário celeste envolvia o reconhecimento
dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto
mandamento. Aí estava o segredo da oposição atroz e decidida à exposição
harmoniosa das Escrituras, que revelavam o ministério de Cristo no santuário
celestial.” — O Grande Conflito, 434. {CS 13.2}
Não é muito de admirar que nos anos subsequentes, pessoas
que se haviam separado da Igreja Adventista do Sétimo Dia tenham feito da
verdade do santuário um ponto de oposição. Foi assim com os Pastores Snook e
Brinkerhof, funcionários do escritório do campo em Iowa, e com D. M. Canright,
influente ministro, que deixou a Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1887 para
se tornar amargo inimigo e crítico. Nem é de estranhar que ideias panteísticas
por volta do século, esposadas e advogadas por médicos e obreiros ministeriais,
ferissem diretamente esta doutrina fundamental. Foi neste quadro que Ellen
White, em palavras de advertência, escreveu em 20 de Novembro de 1905: {CS
13.3}
“Aos médicos missionários e ministros que têm estado a beber
nos sofismas científicos e enfeitiçantes fábulas contra os quais tendes sido
advertidos, eu gostaria de dizer: Vossa alma está em perigo. O mundo precisa
saber qual a vossa posição e qual a posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Deus chama os que aceitaram estes enganos destruidores da alma a que não mais
mantenham duas posições. Se o Senhor é Deus, segui-O. {CS 13.4}
“Satanás, com toda a sua hoste, está no campo de batalha. Os
soldados de Cristo devem agora se reunir em torno da bandeira ensanguentada de
Emanuel. Em nome do Senhor, deixai a bandeira negra do príncipe das trevas, e
assumi vossa posição com o Príncipe do Céu. {CS 13.5}
“‘O que tem ouvidos para ouvir, ouça. Lede vossa Bíblia. De
um terreno mais alto, sob a instrução que Deus me deu, apresento estas coisas
diante de vós. Está próximo o tempo em que os poderes enganadores de
instrumentalidades satânicas serão amplamente desenvolvidos. De um lado está
Cristo, a quem foi dado todo o poder no Céu e na Terra. Do outro está Satanás,
exercendo continuamente seu poder para iludir, para enganar com fortes sofismas
espiritualísticos, para remover o povo de Deus do lugar que deve ocupar na
mente dos homens. {CS 13.6}
“Satanás está continuamente se esforçando no sentido de
introduzir fantasiosas suposições com relação ao santuário, rebaixando as
maravilhosas representações de Deus e do ministério de Cristo para nossa
salvação e coisas que satisfaçam a mente carnal. Ele remove do coração dos
crentes o dominante poder desta verdade e supre o lugar com teorias fantásticas
inventadas para tornar nulas as verdades da expiação, e destruir nossa
confiança nas doutrinas que temos mantido como sagradas desde que foi dada a
mensagem do terceiro anjo. Assim ele nos rouba em nossa fé na própria mensagem
que nos tornou um povo separado, e deu caracterização e poder a nossa obra.” —
Special Testimonies, Série B, 7:16, 17. {CS 14.1}
Foi na moldura desta crise panteística que Ellen White,
presente à reunião da Associação Geral em 1905, declarou em palavras
significativas para nós hoje: {CS 14.2}
“No futuro, engano de toda espécie está para surgir, e
precisamos de terreno firme para nossos pés. Queremos colunas sólidas para a
edificação. Nem um só alfinete deve ser removido daquilo que o Senhor
estabeleceu. O inimigo introduzirá falsas teorias, tais como a doutrina de que
não existe santuário. Este é um dos pontos em relação ao qual haverá um
desviamento da fé. Onde encontraremos segurança senão nas verdades que o Senhor
nos deu nos últimos cinquenta anos?” — Counsels to Writers and Editors, 53. {CS
14.3}
Os pontos de vista panteísticos, tão ardorosamente advogados
por alguns, declarou Ellen White, “poriam a Deus fora” (Special Testimonies,
Série B, 7:16), e invalidariam a verdade do santuário. {CS 14.4}
Cerca do mesmo tempo um de nossos ministros, a quem
identificaremos como o “Pastor G”, abraçou a ideia de que quando Cristo voltou
para o Céu após Seu ministério na Terra, entrou à presença de Deus, e que onde
Deus está, deve estar o lugar santíssimo, de modo que em 22 de Outubro de 1844,
não houve a entrada no lugar santíssimo do santuário celestial, como cremos e
ensinamos. Estes dois conceitos, ambos os quais feriam a doutrina do santuário
como a mantemos, levaram Ellen White a se referir várias vezes à solidez e
integridade deste ponto de nossa fé. Em 1904 ela escreveu: {CS 14.5}
“Eles [os filhos de Deus], quer por palavras quer por atos,
não levarão ninguém a duvidar em relação à distinta personalidade de Deus, ou
em relação ao santuário e seu ministério. {CS 15.1}
“Todos precisamos conservar em mente o assunto do santuário.
Deus nos livre de que o estardalhaço de palavras vindas de lábios humanos
debilitem a crença de nosso povo na verdade de que existe um santuário no Céu,
e que um santuário segundo este modelo foi uma vez construído na Terra. Deus
deseja que Seu povo se familiarize com este modelo, tendo sempre em sua mente o
santuário celestial, onde Deus é tudo em todos. Devemos ter nossa mente
ancorada pela oração e o estudo da Palavra de Deus, para que possamos agarrar
estas verdades.” — Carta 233, 1904. {CS 15.2}
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